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terça-feira, 31 de julho de 2012

20 mil pessoas na 9ª Parada Gay de São Gonçalo


Foto: Divulgação

No último domingo (29/07), a 9ª Parada do Orgulho Gay de São Gonçalo levou 20 mil pessoas às ruas do Centro.

O evento foi animado por quatro trios elétricos. Um dos pontos altos da festa foi o show do roqueiro Sérgio Augusto Bustamante (o Serguei), de 78 anos.

Confira, abaixo, algumas fotos:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
O roqueiro Serguei - Foto: Divulgação
O roqueiro Serguei - Foto: Dibulgação

 Veja mais de 200 fotos da Parada Gay, clicando AQUI



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Parada Gay do Grupo LGBT Liberdade atrai 30 mil pessoas em São Gonçalo


Menos de um mês após a realização da Parada Gay do Grupo Atitude, que aconteceu no dia 23 de julho, o Centro de São Gonçalo presenciou novamente uma alegre multidão nas ruas pedindo paz e mais tolerância as diferenças.
Cerca de 30 mil pessoas participaram ontem (14/08) da Parada Gay organizada pelo Grupo Liberdade, que contou também com as presenças do deputado estadual Carlos Minc (PT), Angélica Ivo – mãe do adolescente Alexandre Ivo, vítima de crime de homofobia no ano passado –, a ex-BBB Priscila Pires – madrinha da parada, porém não ficou para a passeata – e líderes de movimentos gays de outras cidades.
Este ano, além dos discursos contra a homofobia, a parada foi marcada também pelo protesto contra a morte da juíza da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Patrícia Acioli, assassinada brutalmente com 21 tiros na última quinta-feira.
O jornalista e organizador do evento, Well Castilhos pediu para que as pessoas fizessem um minuto de silêncio em memória da juíza.
– Estamos lutando contra violência de uma maneira geral, seja ela cometida contra homossexuais ou não. O Estado precisa olhar para a região de forma mais generosa. Ano passado ocorreu o assassinato de um adolescente de 14 anos por intolerância e, há dois dias, a execução de uma juíza destemida e corajosa como a Acioli – comentou o jornalista.
O nome da prefeita Aparecida Panisset e dos vereadores Amarildo Aguiar e Fábio Montibelo também foram citados várias vezes durante o percurso da passeata. Castilho agradeceu o apoio que o evento recebeu dessas autoridades políticas.
Agora, confira abaixo alguns momentos da Parada Gay do Grupo Liberdade.
Well Castilhos - organizador da Parada Gay do Grupo Liberdade
Angélica Ivo (mãe de Alexandre Ivo) e sua filha Paula Ivo

A espirituosa cantora gonçalense, Simone Santó
A simpática cantora gonçalense, Nana Terra


Todas as fotos são de autoria de Vagner Rosa



sábado, 6 de agosto de 2011

São Gonçalo realizará mais uma Parada Gay

Por causa de divergências entre os organizadores, São Gonçalo é a única cidade do país onde são realizadas duas paradas gays no mesmo ano.

No mês passado, foi realizada a do Grupo Atitude, e agora, no próximo dia 14, será a vez de o Grupo Liberdade fazer a sua.

Para quem gosta de se divertir, taí a dica de um evento bem animado.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Parada Gay, mesmo desfalcada, reúne milhares de pessoas em São Gonçalo


Aloisio Reis - um dos organizadores da Parada Gay 2011 (Grupo Atitude)

Mesmo com apenas um trio elétrico, a primeira Parada Gay do ano, em São Gonçalo – a segunda acontecerá no dia 14 de agosto –, conseguiu reunir ontem (24/07) um público de aproximadamente 10 mil pessoas entre o trajeto da Praça Zé Garoto e o Clube Mauá.
Mas intrigado com a desorganização do evento – o que cobri no ano passado havia cinco trios elétricos, presença de personalidades políticas e uma multidão de mais de 50 mil pessoas – fui atrás de respostas para saber o porquê de haver na cidade duas paradas gays no mesmo ano.
Circulando entre as pessoas, deparei-me com o jornalista Well Castilhos, do Grupo Liberdade, e organizador da próxima parada. Ele estava panfletando o seu evento.
“Pensamos diferente. Assim como acontece em todos os lugares, também nos divergimos. É normal isso.”, respondeu-me, ao perguntar-lhe por que a parada é dividida em São Gonçalo.
Questionei se isso não enfraquece o movimento gay na cidade. Ele afirmou que não.
“Pelo contrário, a divisão acaba gerando um fato inusitado, pois São Gonçalo é a única cidade do Brasil que tem duas paradas gays”, declarou indiferente com a situação.
Fazendo as mesmas perguntas para o Aloísio Reis, do Grupo Atitude, e um dos organizadores da parada de ontem, respondeu-me:
“Nós nos divergimos em quase tudo com o outro grupo. Confesso que somos bem radicais. Denunciamos tudo. Não escondemos nada. Enquanto nós somos práticos, eles são teóricos.”, revelou.
Quanto a questão do enfraquecimento do movimento gay na cidade com a divisão, Reis comentou que o superintendente da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Nascimento, quer unir as duas paradas no ano que vem.
E a respeito de ter havido apenas um trio elétrico para animar o público, explicou que a passeata contaria com mais dois carros de som. Segundo ele, os carros tiveram problemas, por isso a festa ficou desfalcada de trios.
Respeito a opinião dos dois organizadores, mas sinceramente essa divisão não tem nada a ver. O movimento e a Parada ganhariam muito mais se os dois grupos fossem unidos. Teriam mais força e visibilidade. Essa separação só serve para engrossar a coleção daquela famosa frase: “Essas coisas só acontecem em São Gonçalo...”.
E, totalmente a par das divergências entre os organizadores das paradas gonçalenses, o público ontem só queria saber de se divertir. Fiquei impressionado com a quantidade de crianças e idosos se divertindo no evento. A impressão que se tinha, em determinados pontos, é que havia mais heterossexuais que homossexuais na festa dos gays.
Agora, confira nos slides abaixo alguns momentos da primeira Parada Gay do ano.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

PLC 122 é rebatizado de Lei Alexandre Ivo, em homenagem a adolescente morto em São Gonçalo

Alexandre Ivo, o jovem gonçalense que foi brutalmente assassinado

em crime homofóbico, no ano passado.


Além da mudança de nome, o texto do projeto de lei também sofreu alteração. A iniciativa surgiu depois de várias tentativas de acordo para aprovar o PLC 122 com a Frente em Defesa da Família, representada pelo senador Magno Malta (PR).

– Estão confundido a opinião pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora, batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de enfrentar a intolerância, o preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e contra o machismo que humilha as mulheres – disse o senador evangélico Malta, segundo sua assessoria de imprensa.

Angélica Ivo (mãe de Alexandre), que virou símbolo da luta contra os crimes homofóbicos desde que ficou provado que o assassinato de seu filho foi um crime de ódio, também destaca que a homofobia não atinge só a população LGBT.

– Crimes como esse contra meu filho podem acontecer com qualquer um – ressaltou em seu discurso no Seminário LGTB (maio/2011), na Câmara dos Deputados, em Brasília.

E complementou:

– Não deram ao meu filho o direito da escolha, condenaram Ivo a morte. Homofobia mata e a morte do meu filho é o exemplo disso – declarou.

É. Quem sabe agora com o texto abrangendo de forma geral os crimes de intolerância – não privilegiando apenas os gays –, a lei não seja finalmente aprovada, não é mesmo?

É inadmissível que crimes motivados por preconceitos continuem sendo banalizados em pleno século XXI. Seria uma total involução da sociedade!

Assista abaixo ao emocionado discurso de Angélica Ivo, na Câmara dos Deputados.


domingo, 3 de julho de 2011

São Gonçalo diz não ao preconceito gay

Vereadores Fábio Montibelo e Amarildo Aguiar, autores dos projetos
relacionados ao tema da homossexualidade


O município que já tinha protagonizado um fato histórico dentro do contexto homossexual, quando realizou a primeira união estável homoafetiva em todo o estado do Rio de Janeiro, no mês passado (veja aqui), após o STF (Supremo Tribunal Federal) reconhecer as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, acaba de ver aprovados dois projetos voltados para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros).

Na última sexta-feira (01/07), a Câmara Municipal aprovou os projetos de lei dos vereadores Fábio Montibelo (PPS) – que torna a Parada do Orgulho Gay patrimônio do município – e de Amarildo Aguiar (PTB) – que cria o Dia Municipal de Combate a Homofobia na cidade.

O projeto de Montibelo foi baseado em outros grandes eventos realizados na cidade.

– Temos em São Gonçalo a Marcha para Jesus, a Procissão de São João e os tapetes de Corpus Crhisti, que todo ano movem milhões de pessoas. Fora desse eixo, mas igualmente de massa, a parada gay de São Gonçalo reúne cerca de 60 mil pessoas e muitas delas são famílias heterossexuais que prestigiam o evento. É a união de todos os gêneros com a música e festa – justifica o parlamentar.

Já o projeto do vereador Amarildo Aguiar, que também ocupa o posto de vice-presidente da Câmara, tem como propósito a promoção do combate a discriminação contra homossexuais.

– Sempre vemos os casos envolvendo ricaços divulgados, mas outros tantos tipos de violência em nossa cidade e todo o país ficam escondidos. Hoje são 16 milhões de homossexuais que querem apenas exercer sua capacidade de escolha livremente e sem a discriminação que a homofobia gera na população. Temos que abolir isso – destaca Aguiar.

O vereador está certíssimo. A homofobia tem de ser combatida.

Os preconceituosos têm de entender que ninguém é obrigado a aceitar ou concordar com a homossexualidade, mas em nome da civilidade humana, eles têm o direito de respeitar as diferenças dos outros.

Quem é que gosta de ser desrespeitado, humilhado, ofendido, depreciado e agredido? Acredito que ninguém, não é mesmo?

As pessoas só querem ser felizes do jeito que elas são. Que mal há nisso?

Se o sol brilha para todos, sem discriminar ninguém, por que serei eu o discriminador?

A vida é uma só. Embora existam vários conceitos religiosos sobre a vida após a morte, a verdade é que ninguém tem certeza absoluta da existência pós-túmulo. Até porque nenhum morto veio contar pra gente como é que é lá do outro lado, não é verdade?

A única certeza que nós temos é desta vida que estamos vivenciando. Sendo assim... só nos resta uma atitude sensata: promover o respeito e o bem-estar entre todos nós!

Parece que os vereadores gonçalenses já entenderam isso. Parabéns para eles!

“A vida não pode existir em sociedade senão através de concessões recíprocas.”

(Samuel Johnson)


terça-feira, 20 de julho de 2010

Parada gay em dose dupla contra a homofobia

Foto: Extra Online

Foto: Extra Online


Nas cidades onde são organizadas as paradas gays, normalmente é realizada uma edição por ano, mas São Gonçalo, este ano, inovou. Foram realizadas duas passeatas num intervalo de 21 dias entre uma e outra.
No dia 27 de junho foi realizada a 7ª Parada LGBT de São Gonçalo, que levou aproximadamente 40 mil pessoas as ruas. No último domingo (18/7), foi a vez da 7ª Parada Gay de São Gonçalo do grupo LGBT Atitude, que atraiu um público de 35 mil pessoas.
Assim como aconteceu na primeira, a segunda parada também homenageou o adolescente Alexandre Ivo, 14 anos, que foi brutalmente assassinado no mês passado, vítima de crime homofóbico.
– Buscamos mobilizar todos os gays para mostrar nossa força e fazer valer nossos direitos, não há mais espaço para a homofobia. É por isso que viemos aqui – declarou Alexandre Costa, presidente do Grupo Atitude e organizados da parada.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Luto marca Parada Gay de São Gonçalo


Uma semana após o adolescente Alexandre Ivo, 14 anos, ter sido vítima de um crime bárbaro de homofobia, a 7ª Parada LGBT de São Gonçalo foi realizada ontem (27) envolta num sentimento de luto.
Uma faixa em homenagem ao jovem com velas acesas ao seu redor abria a passagem para as cerca de 40 mil pessoas que, mesmo num momento de alegria e irreverência não paravam de clamar por justiça e tolerância as diferenças.
Confira...
A concentração


Angélica Ivo, mãe de Alexandre, ao lado dos deputados estaduais
Cida Diogo e Carlos Minc:
"O que vai ficar de meu filho é a saudade e a lembrança de que ele tinha amizade com todos, independente da cor, da opção sexual e da condição social. Meu filho era apenas um menino que foi covardemente assassinado"















O desfile












O encerramento


A cantora gonçalense Simone Santó encerra a Parada (em frente ao Clube Mauá) em grande estilo com o seu excepcional talento musical


Alexandre Ivo

Que Deus reserve um lugar especial para este jovem que só queria viver e ser feliz!


“A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.”
(Mahatma Gandhi)

P.S: Todas as fotos da Parada são de autoria de Vagner Rosa