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sábado, 26 de outubro de 2019

PERICAR NÃO É MAIS DEPUTADO FEDERAL

Ricardo Pericar como deputado federal na tribuna da Câmara em Brasília - Foto: Reprodução

Durou pouco o mandato de deputado federal de Ricardo Pericar (PSL). Depois de dois meses comandando a Secretaria estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, a Major Fabiana (PSL) decidiu deixar o Governo Witzel e reassumir o cargo de deputada federal. Com isso, Pericar volta a ser suplente e retorna a São Gonçalo.

E após essa movimentação, Pericar terá agora um dilema pela frente: insistir na candidatura para a Prefeitura ou concorrer a uma vaga na Câmara Municipal. 

Aguardemos os próximos capítulos da política gonçalense...

Abaixo, o esclarecimento da Major Fabiana sobre sua decisão de retornar à Câmara Federal.


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

RELATOR DA CPI DO BNDES, ALTINEU CÔRTES RETIRA INDICIAMENTO DE LULA E DILMA DO RELATÓRIO FINAL

Lula e Dilma se safaram do relatório final da CPI do BNDES - Fotos: TV Câmara e AFP/Arquivos

Após ter recomendado na terça-feira da semana passada (8), o indiciamento de Lula e Dilma por crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva no âmbito do banco público, o relator da CPI do BNDES, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), retirou nesta quarta-feira (16) de seu parecer final os nomes dos dois ex-presidentes da República e de outras nove pessoas que ocuparam cargos no BNDES.

De acordo com O Globo, a retirada ocorreu em meio à articulação do PT junto a partidos do Centrão pela mudança, e sob ameaças de rejeição integral ao relatório de Côrtes na comissão.

Segundo o relator, o risco que se estabelece é que a comissão "termine em pizza", ou seja, sem resultados.

— Mais uma vez está se caminhando para uma CPI que vai dar em pizza. Se esse relatório não for votado, os beneficiados são irmãos Batista, Odebrecht, ou alguém aqui quer defendê-los? — afirmou Côrtes.

Côrtes defendeu ainda a integralidade da primeira versão de seu relatório, mas afirmou que a recuada se dá em prol da aprovação de seu relatório.

— Acredito no que eu escrevi, sou um cara justo, mas se no entendimento político, a gente vai caminhar para não votar relatório nenhum,  em detrimento das discussões políticas, na fumaça disso tudo, mais uma vez empresários que desviaram bilhões de reais, agentes públicos envolvidos nessas questões serão mais uma vez não indiciados — disse.

E eu pergunto, deputado: para que serviu, então, essa CPI??? Querendo ou não, em parte, ela já terminou em pizza! Lamentável!

terça-feira, 13 de agosto de 2019

FREIXO CITA SÃO GONÇALO AO REBATER CRÍTICAS SOBRE FOTO NO COPACABANA PALACE

Deputado Marcelo Freixo (PSOL) e sua esposa na piscina do Copacabana Palace, Rio - Fotos: Twitter

Uma foto do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) na piscina do luxuoso Copacabana Palace viralizou ontem (12/08) provocando uma grande polêmica nas redes sociais.

Os internautas não perderam tempo para criticar a contradição do político de um partido de extrema-esquerda estar curtindo o elitizado hotel carioca, símbolo do capitalismo.

Nesta terça-feira, em seu Twitter, Freixo respondeu os ataques citando sua origem gonçalense: 

"Quem nasceu em São Gonçalo não pode frequentar os espaços da elite? Colonial.
Quem é de esquerda não pode ir num espaço sofisticado? Tosco.
Uma mulher não pode ganhar melhor que o marido e pagar a hospedagem num hotel? Machista.
Os minions…. hoje tem ato ruas."

Embora, realmente, Freixo tenha nascido em São Gonçalo, me soou demagógica essa parte de sua fala. Raríssimas pessoas sabem que ele nasceu em terras gonçalenses.

Vale ressaltar que seu nome está associado à cidade de Niterói, para onde se mudou aos dois anos de idade e mais tarde começou sua militância politica. E atualmente seu reduto eleitoral se concentra praticamente na Zona Sul carioca. 

Pretendendo concorrer novamente à Prefeitura do Rio, no ano que vem, Freixo sabe que terá de conquistar os eleitores do subúrbio da Cidade Maravilhosa, que em algumas regiões parecem socialmente com São Gonçalo.



quarta-feira, 7 de agosto de 2019

RICARDO PERICAR TOMA POSSE COMO DEPUTADO FEDERAL

Ricardo Pericar tomando posse na Câmara Federal - Foto: Reprodução / Facebook Pericar

Primeiro suplente do PSL, o vice-prefeito de São Gonçalo, Ricardo Pericar, tomou posse como deputado federal na tarde desta quarta-feira (07/08), na Câmara Federal, em Brasília (DF).

Pericar está ocupando a vaga da deputada Major Fabiana (PSL-RJ), que tomou posse ontem como secretária estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, nova pasta criada pelo governador Wilson Witzel (PSC) para atender as vítimas da violência e seus familiares.

O Território Gonçalense deseja boa sorte ao novo representante de São Gonçalo em Brasília e espera que o deputado defenda com afinco os interesses de nossa cidade.

Assista ao momento de sua posse aqui.

Posse de Ricardo Pericar na Câmara Federal - Foto: Reprodução / Facebook Pericar

quarta-feira, 4 de abril de 2018

CLARISSA REASSUME MANDATO DE DEPUTADA E DEJORGE VOLTA PARA SUPLÊNCIA

Clarissa Garotinho e Dejorge Patrício - Fotomontagem Território Gonçalense

Obedecendo o prazo de desincompatibilização, que termina no próximo sábado (7), Clarissa Garotinho (PROS), atualmente secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação do prefeito Marcelo Crivella,  vai retomar na semana que vem o seu mandato de deputada federal, em Brasília.

Com isso, Dejorge Patrício (PRB), que estava substituindo a filha de Anthony Garotinho, retornará à suplência e para São Gonçalo.

Tanto Clarissa quanto Dejorge são candidatos a deputado federal nas eleições deste ano.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO FEDERAL: ALTINEU CORTÊS, DEJORGE PATRÍCIO E ROBERTO SALES VOTAM A FAVOR DO RIO

Deputados Altineu Côrtes, Dejorge Patrício e Roberto Sales - Fotomontagem

Os deputados Altineu Cortês (PMDB-RJ), Dejorge Patrício (PRB-RJ) e Roberto Sales (PRB-RJ), representantes de São Gonçalo na Câmara Federal, votaram na madrugada dessa terça-feira (20/02) a favor do decreto de intervenção federal na segurança do Rio. 

Dos 46 deputados fluminenses, apenas nove votaram contra o decreto. Lamentavelmente, esses serão vistos agora como "inimigos do Rio".

O placar marcou 340 votos favoráveis, 72 contrários e 1 abstenção. A medida ainda será analisada pelo Senado.

Confira abaixo a votação dos deputados fluminenses e saiba quem são os nove (destacados de amarelo) que votaram contra a população do Rio:

Alessandro Molon (REDE): Não;
Alexandre Serfiotis (PMDB): Sim;
Alexandre Valle (PR): Sim;
Altineu Côrtes (PMDB): Sim;
Arolde de Oliveira (PSC): Sim;
Aureo (Solidariede): Sim;
Benedita da Silva (PT): Não;
Cabo Daciolo (Avante): Sim;
Celso Pansera (PMDB): Não;
Chico Alencar (PSOL): Não;
Dejorge Patrício (PRB): Sim;
Deley (PTB): Sim;
Ezequiel Teixeira (Podemos): Sim;
Felipe Bornier (PROS): Sim;
Francisco Floriano (DEM): Sim;
Glauber Braga (PSOL): Não;
Hugo Leal (PSB): Sim;
Indio da Costa (PSD): Sim;
Jair Bolsonaro (PSC): Sim;
Jandira Feghali (PCdoB): Não;
Jean Wyllys (PSOL): Não;
Julio Lopes (PP): Sim;
Laura Carneiro (PMDB): Sim;
Luiz Sérgio (PT): Não;
Marcelo Delaroli (PR): Sim;
Marcelo Matos (PHS): Sim;
Marco Antônio Cabral (PMDB): Sim;
Marcos Soares (DEM): Sim;
Miro Teixeira (REDE): Sim;
Otavio Leite (PSDB): Sim;
Paulo Feijó (PR): Sim;
Pedro Paulo (PMDB): Sim;
Roberto Sales (PRB): Sim;
Rodrigo Maia - presidente da Câmara - (DEM): não vota devido ao cargo que ocupa;
Rosangela Gomes (PRB): Sim;
Sergio Zveiter (Podemos): Sim;
Simão Sessim (PP): Sim;
Soraya Santos (PMDB): Sim;
Sóstenes Cavalcante (DEM): Sim;
Wadih Damous (PT): Não;
Zé Augusto Nalin (PMDB): Sim;

domingo, 1 de outubro de 2017

FINALMENTE, DEJORGE DEIXA SILÊNCIO DE LADO E FALA SOBRE TEMER E ESTABILIDADE DO PAÍS

Deputado federal Dejorge Patrício e presidente Michel Temer - fotos: Facebook e Divulgação

Muito criticado por não ter comparecido à votação da primeira denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer, na Câmara Federal, em agosto passado, e se calado sobre o assunto - apenas justificou sua ausência com uma cirurgia odontológica, ocorrida justamente na data da votação em Brasília -, finalmente, o deputado federal Dejorge Patrício (PRB) deixou o silêncio de lado e sinalizou que votará a favor de Temer, na segunda denúncia contra o mandatário do país.

"Os deputados estão recebendo uma avalanche de informações conflitantes, denúncias e acusações. Está até difícil saber o que é verdade e o que é mentira. Tenho certeza que todo cidadão tem que responder pelos seus atos, mas é prioridade garantir a estabilidade do nosso país. E nesse sentido precisamos analisar prós e contras de qualquer decisão com muita calma e muita sabedoria", disse o deputado gonçalense, em vídeo postado em sua página no Facebook.

Já não era sem tempo de o Dejorge falar sobre a situação de Temer. Nestes dias de total descrédito da população brasileira em relação à classe política, cada vez mais, se faz necessário o político mostrar transparência sobre decisões importantes que envolvem o futuro do país. Além do mais, ele é o único representante, de fato, do segundo maior colégio eleitoral do Estado, em Brasília. Portanto, já passou da hora de os políticos gonçalenses deixarem o provincianismo de lado e se posicionar como políticos comprometidos também com a realidade nacional.

Quanto à sinalização de o deputado votar a favor de Temer na segunda denúncia contra o presidente, estou totalmente de acordo. A prioridade agora tem de ser mesmo a estabilidade econômica do país. 

E sobre as acusações que pairam sobre o presidente, deixe que a Justiça trate do assunto quando ele deixar a Presidência. Até porque, após terem vindo à tona novas gravações suspeitas de Joesley Batista,  tudo precisa ser muito bem investigado. Há um cheiro no ar de que houve uma grande armação para derrubar Temer.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

CÂMARA APROVA REFORMA TRABALHISTA: SAIBA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS DE SÃO GONÇALO


Com o placar de 296 votos favoráveis a 177 contrários, o plenário da Câmara aprovou, nessa quarta-feira (26/04), o polêmico texto base da Reforma Trabalhista, que prevê uma série de mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Confira como votaram os deputados de São Gonçalo (a lista de votação dos demais deputados fluminenses está no fim do texto):

Altineu Côrtes (PMDB) - Sim
Dejorge Patrício (PRB) - Não
Roberto Sales (PRB) - Ausente

Veja as principais mudanças operadas com a reforma:

Prevalência do negociado sobre o legislado

Fortalece acordos individuais em detrimento da lei e de acordos e convenções coletivas. Poderão ser objeto de acordo individual: parcelamento de férias, banco de horas, jornada de trabalho, jornada em escala (12×36). Alguns pontos, porém, não poderão ser negociados, como FGTS, 13º salário e seguro-desemprego.

Jornada de trabalho

Flexibiliza a jornada para permitir que o empregado trabalhe 12 horas ininterruptas, sem intervalos, por 36 horas de descanso (jornada de 12 x 36), mediante mero acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo, e sem intervalos.

Férias

Permite o parcelamento das férias, conforme acordo, em até três vezes, desde que um dos períodos tenha pelo menos 14 dias.

Hora de percurso

Extingue o pagamento da chamada “hora de percurso” (horas in itinere) – o tempo gasto pelo empregado para chegar ao emprego, no caso de local de difícil acesso, ou não servido por transporte público, em condução fornecida pelo empregador – não será mais computado na jornada de trabalho.

Danos morais e patrimoniais

Restringe as hipóteses e estabelece limites para as indenizações por danos morais e patrimoniais.

Imposto sindical

Torna facultativas as contribuições de custeio ou financiamento sindical, exigindo prévia autorização individual para a sua cobrança e desconto.

Justiça trabalhista

Afasta dos tribunais regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a possibilidade de anular acordos e convenções coletivas contrárias à lei. Nega ao trabalhador a gratuidade processual plena quando faltar à primeira audiência e quando as perícias tiverem resultado negativo, retirando dos juízes a possibilidade de exame caso a caso. Prevê punições para as pessoas que agem com má-fé em processos judiciais na área trabalhista, seja ela o reclamante, o reclamado ou interveniente.

Rescisão por acordo

Permite a extinção do contrato de trabalho “por acordo”, reduzindo o valor do aviso prévio indenizado e a multa de 40% sobre o saldo do FGTS pela metade. Nesse caso, o trabalhador poderá sacar 80% do saldo do FGTS. Mas não terá direito ao seguro-desemprego. A rescisão passará a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do patrão e do trabalhador, e não mais em sindicatos como prevê a legislação hoje.

Trabalho intermitente

Cria a figura do contrato de trabalho não contínuo. O trabalhador poderá atuar apenas alguns dias da semana, ou algumas horas por dia, conforme negociação com o empregador. No período de inatividade, o trabalhador poderá prestar serviços a outros contratantes. O valor da hora de trabalho não poderá ser inferior ao valor horário do salário mínimo nem ao dos demais empregados da empresa.

Teletrabalho (home office)

É caracterizado como prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador (não necessariamente em casa), por meio da utilização das tecnologias da informação e comunicação. O contrato individual de trabalho precisa especificar quais são as atividades realizadas pelo funcionário.

Terceirização

Cria quarentena, de pelo menos 18 meses, pela qual o empregador não poderá demitir o trabalhador efetivo e recontratá-lo como terceirizado.

Mulheres

Grávidas ou lactantes (mulheres que estão amamentando) poderão trabalhar em ambientes considerados insalubres, por meio da apresentação de atestado médico, garantindo que não há risco à mãe nem ao bebê.

Sucessão empresarial

Quando uma empresa comprar a outra terá de arcar com as obrigações trabalhistas.

Confira a votação de todos os deputados federais do Estado do Rio:

Alessandro Molon (REDE) - Não
Alexandre Serfiotis (PMDB) - Sim
Altineu Côrtes (PMDB) - Sim
Arolde de Oliveira (PSC) - Sim
Aureo ( Solidariede) - Não
Benedita da Silva (PT) - Não
Cabo Daciolo (PTdoB) - Não
Celso Jacob (PMDB) - Sim
Celso Pansera (PMDB) - Não
Chico Alencar (PSOL) - Não
Chico D´Angelo (PT) - Não
Cristiane Brasil (PTB) - Sim
Dejorge Patrício (PRB) - Não
Deley (PTB) - Não
Felipe Bornier ( PROS) - Não
Francisco Floriano (DEM) - Sim
Glauber Braga ( PSOL) - Não
Jair Bolsonaro ( PSC) - Sim
Jandira Feghali (PCdoB) - Não
Jean Wyllys (PSOL) - Não
Julio Lopes (PP) - Sim
Laura Carneiro ( PMDB) - Sim
Luiz Carlos Ramos (PTN) - Não
Luiz Sérgio (PT) - Não
Marcelo Delaroli (PR) - Sim
Marcelo Matos (PHS) - Sim
Marcos Soares  (DEM) - Sim
Miro Teixeira (REDE) - Não
Otavio Leite (PSDB) - Sim
Paulo Feijó (PR ) - Sim
Pedro Paulo (PMDB) - Sim
Rodrigo Maia (DEM) - Art. 17
Rosangela Gomes (PRB) - Sim
Sergio Zveiter (PMDB) - Sim
Simão Sessim (PP) - Sim
Soraya Santos (PMDB) - Sim
Sóstenes Cavalcante (DEM) - Sim
Wadih Damous (PT) - Não
Walney Rocha ( PEN) - Não
Wilson Beserra (PMDB) - Sim
Zé Augusto Nalin (PMDB) - Não
Total Rio de Janeiro: 41


quarta-feira, 19 de abril de 2017

SAIBA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS GONÇALENSES NO PEDIDO DE URGÊNCIA PARA REFORMA TRABALHISTA


Um dia após sofrer uma derrota no plenário da Câmara dos Deputados, o governo conseguiu virar o jogo e aprovar o requerimento de urgência para acelerar a votação da reforma trabalhista.

Ontem (18/04), a base havia conseguido apenas 230 dos 257 votos necessários para permitir que a proposta tramitasse em regime de urgência.

Hoje (19/04),  o governo conseguiu o apoio de 287 parlamentares (folga de 30 votos), e viu a oposição reunir 144 votos contrários.

Saiba como votaram os deputados gonçalenses ontem e hoje:

Altineu Côrtes (PMDB)
Ontem: ausente
Hoje: ausente

Dejorge Patrício (PRB)
Ontem: a favor do requerimento de urgência
Hoje: a favor do requerimento de urgência

Roberto Sales (PRB)
Ontem: a favor do requerimento de urgência
Hoje: ausente

A principal mudança nas atuais regras é que os acordos coletivos assinados entre empregados e empresas vão se sobrepor às leis, em todas as áreas econômicas e envolvendo todas as categorias profissionais. O governo orientou sua bancada de apoio na Câmara a inverter a prioridade e votar a reforma trabalhista antes da emenda que altera os critérios para as aposentadorias.

Confira as principais alterações promovidas com a reforma da legislação trabalhista:

Negociado sobre o legislado – acordos entre empregados e empregadores se sobrepõem à lei, evitando-se judicialização de querelas trabalhistas;

Almoço mais curto – se acordado, refeições poderão durar 30 minutos, no mínimo. Atualmente, a lei exige duração mínima de uma hora;

Férias divididas – férias poderão ser divididas em 3 períodos em vez de 1 único, como é atualmente;

Trabalho intermitente – serão permitidos “contratos móveis”, isto é, empregados que trabalham algumas horas ou dias da semana, com recolhimento de impostos e CLT;

Terceirizados – terão salvaguardas como uso de refeitórios e outros serviços da empresa. Empregadores também estarão proibidos de contratar terceirizado que tenha trabalhado na empresa com contrato regular nos últimos 18 meses;

Jornada 12 por 36 – esse tipo de jornada estará prevista em lei;

Deslocamento para o trabalho – acaba com a obrigação de empregadores de pagarem pelo tempo de deslocamento dos funcionários.

Veja AQUI como votaram todos os deputados ontem (por partido).

Veja AQUI como votaram todos os deputados hoje (por partido).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

DEJORGE PATRÍCIO TOMA POSSE COMO DEPUTADO FEDERAL E PROMETE BUSCAR APOIO PARA TIRAR DO PAPEL A LINHA 3 DO METRÔ

Presidente da Câmara Rodrigo Maia e o deputado Dejorge Patrício - Foto: Divulgação

Ex-vereador e candidato derrotado a prefeito de São Gonçalo na última eleição, Dejorge Patrício (PRB), assumiu na manhã desta segunda-feira (02/01) a vaga de deputado federal deixada por Clarissa Matheus (PRB), que assumiu uma secretaria na Prefeitura do Rio de Janeiro.

Após assinar o Termo de Posse, Dejorge garantiu que irá lutar por mais recursos para o Estado do Rio, principalmente para os municípios da Região Metropolitana, entre eles São Gonçalo, cidade onde reside.

"Vamos honrar nosso mandato como sempre fizemos. Vou procurar apresentar emendas às cidades da Região Metropolitana, entre elas São Gonçalo, que precisa de investimentos principalmente nas áreas da saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico. Quero ainda buscar apoio para tirar do papel a Linha 3 do metrô, o BRT e a construção de creches. Coloco aqui o meu gabinete a disposição de todos os prefeitos, ele será uma extensão das prefeituras em Brasilia", garantiu o deputado federal.

Finalmente, um deputado federal residente de São Gonçalo para defender nossos interesses em Brasília. Vamos acompanhar o seu mandato.

Deputado Dejorge Patrício em seu gabinete - Foto: Divulgação

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

DEJORGE PATRÍCIO VIRA DEPUTADO FEDERAL NA VAGA DE CLARISSA MATHEUS, E ALFINETA NANCI

Clarissa Matheus e Dejorge Patrício - Foto; Divulgação

Candidato derrotado a prefeito de São Gonçalo na última eleição, Dejorge Patrício (PRB) vai virar deputado federal a partir do ano que vem.

Suplente (obteve 30.533 votos na candidatura à Câmara Federal, em 2014), o gonçalense entrará no lugar da deputada federal Clarissa Matheus (PRB), que assumirá a pasta de Desenvolvimento, Emprego e Inovação; do prefeito carioca Marcelo Crivella.

O Território Gonçalense deseja boa sorte ao Dejorge! Esperamos que ele represente São Gonçalo com excelência em Brasília e busque recursos para a nossa carente cidade.

Abaixo, o post em que Dejorge anunciou na tarde desta quarta-feira (28/12), em sua página no Facebook, o seu novo cargo político. Mostrando-se ainda ressentido com os ataques que sofreu na campanha eleitoral, o novo deputado gonçalense não deixou de alfinetar o adversário vencedor: o prefeito eleito José Luiz Nanci.



domingo, 25 de outubro de 2015

Política religiosa de Eduardo Cunha é criticada por evangélicos


 

O jornal O Dia publicou neste domingo (25) uma matéria em que algumas lideranças evangélicas criticam a forma como o deputado Eduardo Cunha (PMDB) mistura política e religião. A revelação de que o presidente da Câmara tem uma frota de carros de luxo em nome de Jesus.com, uma de suas empresas, indignou os religiosos. Cunha tem mais de 200 endereços na internet utilizando o nome de Jesus.

Confira abaixo um trecho da matéria:
                                               
Este tipo de comportamento tem indignado aqueles que seguem, de fato, os ensinamentos da Bíblia. O pastor presbiteriano Edson Fernandes, mestre e doutor em Teologia pela PUC, é um dos que ficam perplexos ao ler as peripécias do deputado que, no Parlamento, prega contra a corrupção e fala em nome de Deus, mas ao descer da tribuna pratica tudo o que condena.

“Esse negócio de ter o domínio de Jesus na internet é muito simbólico. É uma heresia. Quem tem domínio de Jesus ou da fé? Esta lógica do poder e de riqueza é o contrário de tudo o que Cristo pregava. Mas Cunha não é o único. São vários como ele. É preciso fazermos uma reflexão profunda sobre isso”, disse Edson Fernandes.

O pastor luterano Mozart Noronha, conhecido por ter feito o funeral de políticos tão distintos e distantes como o ditador Ernesto Geisel e o ex-governador Leonel Brizola, também é crítico da postura de Eduardo Cunha.

“Estas igrejas neopentecostais são frequentadas por gente decente, humilde, mas ingênuas. São dominadas por lideranças contrárias ao Evangelho. Igrejas que viraram currais eleitorais e foram acopladas por partidos inescrupulosos. Isto nunca foi cristianismo. Este é o mundo do Eduardo Cunha”, diz Mozart.

Também mestre em Teologia pela PUC e professor de Filosofia na Universidade Cândido Mendes, ele se constrange ao ver tanta gente oposta ao cristianismo em eventos como a Marcha para Jesus, que, segundo ele, deturpam por completo o que diz a Bíblia.

“São pessoas nocivas à vida pública. Moralistas na igreja e corruptos na prática cotidiana. Essa gente serve apenas ao poder. Quando vivemos sob ditadura, foi com o apoio deles. Cristo morreu ao fazer a opção por denunciar os corruptos que estavam no poder, em seu tempo. É o oposto do que fazem”, explicou.

Segundo os pastores, Eduardo Cunha seria denunciado por Jesus Cristo se este vivesse entre nós. “Cristo viveu para fazer o bem e denunciava hipocrisia. Obviamente faria isso com Cunha”, disse Mozart.

Leia a matéria na íntegra aqui.

Depois da mistura escandalosa entre política e religião promovida por Cunha, resta saber agora como se comportarão os candidatos/políticos evangélicos nas próximas eleições... será que continuarão abusando do nome de Jesus?

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O recado das urnas para os políticos de São Gonçalo


O resultado das urnas foi cruel para a política de São Gonçalo nestas eleições. Com 678.221 mil eleitores, o segundo maior colégio eleitoral do Estado não conseguiu eleger mais do que dois deputados para a Alerj (veja aqui). Já para a Câmara Federal, o fracasso foi total: nenhum político da terrinha vai representar a cidade em Brasília.

A pergunta que muitos têm feito é o que teria levado os gonçalenses a rejeitar os políticos da cidade nestas eleições?

Nas redes sociais, a grande maioria dos internautas tem afirmado que os políticos de São Gonçalo não fazem nada pela cidade, por isso foram rejeitados por milhares de gonçalenses nas urnas.

Não cabe discutir aqui quem fez ou deixou de fazer pela cidade. Penso que o eleitor já fez essa avaliação e se manifestou nas urnas conforme seu julgamento. Mas concordo que os políticos locais deixam muito a desejar na defesa dos interesses do município e da população em relação a determinados assuntos.

Todavia, é importante destacar que a função dos vereadores e deputados é criar leis que beneficiem a população e fiscalizar o Executivo (veja aqui), e não construir hospitais, escolas, pavimentar ruas, cuidar dos transportes públicos, entre outras atribuições que são de responsabilidade do prefeito ou do governador. Entretanto, a grande maioria dos eleitores não tem esse discernimento político, até porque esses parlamentarem são os primeiros a prometer coisas fora de suas alçadas.

Mas, sem dúvida alguma, eles podem interceder junto ao Executivo para solicitar o atendimento das reivindicações dos interesses da população e da cidade que representam, bem como criar emendas para destinar verbas para o município.

Na minha opinião, o grande problema dos políticos de São Gonçalo é não se comunicar eficazmente com a população. Como é que o povo vai saber se o vereador ou o deputado estão fazendo algo ou não pela cidade se eles não divulgam suas atividades realizadas na Câmara Municipal, Alerj e Câmara Federal? Se não divulgam seus sites e tampouco interagem com os internautas fora do período eleitoral?

Vale lembrar que nestas eleições tivemos alguns vereadores concorrendo aos cargos de deputado estadual e federal e, pasme, nenhum foi eleito. E vale destacar também que a Câmara Municipal do segundo maior colégio eleitoral do estado sequer um site tem para chamar de seu. Somente alguns meses antecedentes ao início da campanha eleitoral é que resolveram filmar as sessões plenárias e disponibilizá-las na internet. Mas ai foi tarde demais, não conseguiram conquistar a audiência da população nesse curto tempo.

Os políticos gonçalenses precisam entender que os tempos mudaram. Estamos vivendo a Era da Informação. Se eles não mudarem suas posturas em relação à comunicação com a população e se não defenderem os interesses da população e da cidade com mais paixão vão ficar para trás. A tendência é que os eleitores gonçalenses continuem votando cada vez mais nos candidatos de fora nas próximas eleições para deputados.

Não subestimem a inteligência do eleitor gonçalense. O recado foi dado nas urnas: São Gonçalo quer políticos modernos, atuantes e que defendam verdadeiramente a cidade!

Abaixo, os votos que alguns candidatos de fora (só os eleitos) receberam dos eleitores gonçalenses e que deveriam ter sido destinados aos candidatos de São Gonçalo:

Deputados Estaduais



Deputados Federais




Leia também:





terça-feira, 1 de julho de 2014

Deputado Edson Ezequiel anuncia que não vai concorrer à reeleição

Deputado Ezequiel em Brasília - Foto: Divulgação

O Deputado Federal Edson Ezequiel (PMDB/RJ) anunciou nesta terça-feira, em Brasília, que não vai concorrer à reeleição. Em seu quarto mandato na Câmara Federal, Ezequiel se despede no final do ano da vida pública, mas adianta que não se afastará e nem ficará omisso as questões políticas do seu País, do seu estado e da sua região, particularmente o município de São Gonçalo.

Leia, na íntegra, o pronunciamento do Deputado Ezequiel.

"Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados,

No meu quarto mandato como Deputado Federal e às vésperas do início oficial da campanha eleitoral, gostaria de deixar registrado nos anais desta Casa que, depois de profunda reflexão, optei por não concorrer à reeleição, estando me despedindo, no final desse ano, da vida pública. Mas já adianto que a minha ausência nessa Casa não significa que estarei afastado e nem omisso as questões políticas do meu País, do meu estado e da minha região, particularmente o município de São Gonçalo, que agrega a segunda maior população do Estado do Rio de Janeiro.

Com mais de 30 anos dedicados à vida pública, tenho plena convicção de que trabalhei com seriedade, honestidade e dedicação buscando sempre a melhoria da qualidade de vida de nossa população. Em reconhecimento, sempre fui tratado com muito carinho e expressivas votações, que me proporcionaram seguidas vitórias.

Fui eleito deputado estadual para o mandato 1987-1990, tendo renunciado dois anos antes, em1989, para assumir a prefeitura; prefeito de São Gonçalo por dois mandatos (1989/1992 e 1997/2000), tendo realizado o maior volume de obras de toda a história da cidade, contabilizando apenas as melhorias feitas utilizando recursos próprios da prefeitura; e deputado federal (1995/1996 ), mandato este também interrompido para retornar a Prefeitura, e, novamente, deputado federal em (2003/2006, 2007/2010 e 2011/2014). Fui também diretor de Obras e de Administração Financeira da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado), presidente do Metrô/RJ e secretário estadual de Obras e Programas Especiais.

Cabe aqui mencionar que venho de uma origem humilde, sendo filho de operários, e ao longo da minha carreira sempre procurei estar preparado para exercer as minhas funções com seriedade, honestidade, competência e dedicação. Aos 21 anos me formei em Engenharia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, logo em seguida, ingressei na carreira de engenheiro da Petrobras, mediante concurso público. Posteriormente fui enviado pela Petrobras para os Estados Unidos, onde após curso de pós-graduação obtive o título de Mestre em Ciências pela Universidade de Minnesota com nota máxima A em todas as disciplinas.

Após o retorno ao Brasil, além de professor e consultor, passei a ser coordenador geral dos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Equipamentos da companhia, bem como professor mediante convênio com a Petrobras dos cursos de Engenharia em diversas universidades do País. Na Petrobras permaneci até atingir, naquela época, a posição máxima na carreira de engenheiro.

Posteriormente, objetivando aprimorar minha formação antes de me candidatar pela primeira vez a Deputado Federal, fiz curso de pós-graduação na área de Economia na Fundação Getúlio Vargas.

Hoje, às vésperas de completar 69 anos e menos favorecido economicamente do que quando entrei na política, conclui, depois de muito avaliar e ponderar com lideranças do meu partido - o PMDB - e minha família, que era hora de parar. Apesar de ter uma boa imagem pública e ainda estar em forma, a despeito de duas cirurgias cardíacas bem sucedidas, sei por experiência que a maratona de uma campanha não é fácil e, então, quero deixar a política eleitoral quando ainda estou bem de saúde, bem como dar maior atenção a minha família.

Mas, repito, a minha decisão em não mais concorrer a um cargo eletivo não implica que deixarei de ser político. Não vou abandonar as articulações políticas, porque os cargos que exerci nesses anos de vida pública me credenciam para que eu continue atento aos fatos e presente sempre quando for preciso. Também vou poder participar da campanha à reeleição da deputada estadual Graça Matos, aquela a quem eu chamo de minha esposa, companheira e mulher, bem como contribuir com a escolha de bons candidatos na campanha eleitoral de um modo geral.

Quero, nessa oportunidade, fazer um agradecimento muito especial aos meus eleitores, particularmente aos da minha querida São Gonçalo, cidade onde resido há mais de 60 anos e que, repito, por várias eleições me concederam a honra de ser o mais votado no município. Quero também agradecer aos funcionários do meu Gabinete, das Comissões e da Casa de um modo geral. Finalmente, também quero agradecer a fraternal convivência com os parlamentares não só do meu partido como os de todos os outros partidos pela confiança e respeito com que fui sempre aqui tratado.

Era o que tinha a dizer, muito obrigado senhor presidente."

Fonte: Assessoria de imprensa – Sandra Figueiredo