Em sua edição nº 2116 (10/06/09), a Revista Veja publicou uma análise sobre o andamento das obras do PAC pelo país afora e chegou à conclusão de que a realidade é bem diferente da anunciada pelo governo. No caso do Comperj, a avaliação é de que se as obras se mantiverem no ritmo atual, o complexo petroquímico levará 46 anos para ficar pronto – o prazo estipulado de conclusão pelo governo é dezembro de 2013 -, mas segundo a revista, apenas 4% do investimento total foi investido até agora.
Com a paralisação que houve das obras nos últimos dias, infelizmente, se os funcionários não voltarem logo ao batente, tudo leva a crer que o Comperj, de fato, vai demorar muitos anos para virar realidade na região. Cumprindo seu papel de lutar pelos interesses de São Gonçalo, a prefeita Aparecida Panisset, se reuniu ontem (3/8), em Itaboraí, com os prefeitos que fazem parte do Consórcio Intermunicipal da Região Leste Fluminense (Conleste), sindicalistas da região e representantes da Petrobras para discutir sobre o impacto negativo das intervenções das obras do Comperj.
– A construção do Pólo é uma das obras mais importantes do Rio, quiçá do país. E cada vez que uma intervenção desse porte é interrompida, o desenvolvimento econômico dos municípios fica prejudicado, sem falar no prejuízo dos trabalhadores, que colocam em risco o emprego, o salário e a saúde da família – argumentou a prefeita.
A reunião foi uma iniciativa da Comissão de Acompanhamento das Obras do PAC da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro numa tentativa de elucidar as autoridades sobre o andamento da construção do Comperj.
Segundo o diretor-presidente do Complexo, Nilo Vieira, a razão da suspensão temporária das obras foi a grande quantidade de chuva nas últimas semanas e, garantiu que a empresa vai concluir a terraplanagem até 2010.
Tomara mesmo que a Petrobras cumpra o calendário das obras e o Comperj não seja apenas mera propaganda para trazer dividendos políticos para a campanha de Dilma Roussef. Seria inaceitável essa brincadeira de mal gosto de gerar expectativas na população com um empreendimento desse porte ficando a maior parte existindo apenas no papel.
É um absurdo o que a Revista Veja está tentando induzir o povo a acreditar! Qualquer engenheiro civil sabe que os investimentos variam de acordo com a etapa da obra. É bem diferente estar com máquinas mexendo terra pra lá e pra cá e comprar bombas extremamente complexas e caras para bombear o petróleo pelos dutos. Ou seja, o investimento inicial, apesar de pequeno, demanda muito tempo. As etapas finais, que serão mais rápidas (instalações de equipamentos) serão bem mais caras, justificando o maior volume de investimentos mais tarde.
ResponderExcluirSOU ROSEMILDA GOUVEA BARROSO FILHA DE RENILDA GOUVEA BARROSO QUE TRABALHAMOS COM A SR. NO C.M. ERNANI FARIA, QUERO DIZER QUE CONTINUAMOS COM A SR. E MAIS QUE NUNCA TE ADMIRAMOS COMO PESSOA HUMANA E PROFISSIONAL!
ResponderExcluirCONTE CONOSCO!
FIQUE COM JESUS!