quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Por causa dos votos evangélicos, prefeita Aparecida Panisset comete crime gravíssimo contra a história de São Gonçalo e do Brasil

Prefeita sobre a umbanda: "Nada mais pode ser feito"
(Foto: Bruno Gonzales/Extra)


Pelo fato de a prefeita Aparecida Panisset ter sido uma excelente professora de História no passado e de apregoar aos quatro cantos que ama São Gonçalo mais do que nunca, eu ainda tinha esperanças que ela pudesse fazer alguma coisa para salvar a história da umbanda e a memória de nossa cidade.

Mas estava redondamente enganado. Com medo de desagradar os evangélicos – principalmente em perder os votos deles na eleição do ano que vem –, a mandatária da segunda maior cidade do Estado não se preocupou em cometer um crime gravíssimo contra, não só a memória da cidade, mas também a um patrimônio nacional.

Sei que não podemos responsabilizá-la por todo este triste episódio da história nacional. Eu também questiono onde estavam os umbandistas, as federações religiosas, os movimentos negros e as administrações municipais anteriores que esse tempo todo nada fizeram pela preservação da casa onde nasceu uma das religiões mais populares do país.

Mas como a decisão para um final feliz estava nas mãos da prefeita Aparecida Panisset, que preferiu se omitir por causa de sua religião pessoal, agora ela é a responsável direta pelo desaparecimento de um marco histórico, e será lembrada para sempre como a professora de História que destruiu um dos registros mais importantes da história do Brasil.

Lamentável isso! Estou decepcionado com a sua falta de sensibilidade cultural e educacional!

Leia abaixo a matéria publicada hoje no Jornal Extra:

Aparecida Panisset, sobre a casa da umbanda: ‘Nada mais pode ser feito’

7 comentários:

  1. Por mais que o pior infelizmente já tenha acontecido - a demolição da casa -, creio que ali poderia ser feito um memorial para, ao menos, preservar o local onde a umbanda nasceu.

    Talvez uma praça arborizada e com monumentos que remetessem à fundação da umbanda.

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  2. "Sei que não podemos responsabilizá-la por todo este triste episódio da história nacional. Eu também questiono onde estavam os umbandistas, as federações religiosas e os movimentos negros que esse tempo todo nada fizeram pela preservação da casa onde nasceu uma das religiões mais populares do país." palavras suas meu caro. Uma das premissas básicas de um texto "jornalistico" como vc tentou fazer é a coerencia e coesão.

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  3. Prezado Felipe,

    Não sei se o senhor sabe, mas a plataforma do blog nos permite e nos estimula a ter uma postura mais informal na estrutura do texto – fugindo da obrigação de seguir os manuais de redação.

    A proposta inicial dos blogs era para ser um simples diário virtual, mas a sua dinâmica na promoção da interação conquistou outros objetivos e hoje os blogs viraram uma ferramenta de comunicação utilizada por vários segmentos da sociedade, principalmente o jornalístico, porém sem a exigência de qualquer observação da linguagem tradicional do jornalismo.

    A plataforma do blog é pessoal, informal e criativa, isso dá o direito de as pessoas criarem os seus textos da forma que quiserem. Essa é a fórmula de sucesso dos blogs.

    No meu caso em questão, o objetivo é informar. Desde que o leitor entenda os meus textos já está ótimo! E pelo jeito estou sabendo me comunicar muitíssimo bem, pois o sucesso deste blog é enorme.

    Se o senhor interpretar bem o parágrafo que vem logo abaixo do que o senhor citou, verá que eu não fui contraditório em minha afirmação:

    "Mas como a decisão para um final feliz estava nas mãos da prefeita Aparecida Panisset, mas que preferiu se omitir por causa de sua religião pessoal, agora ela é a responsável direta pelo desaparecimento de um marco histórico, e será lembrada para sempre como a professora de História que destruiu um dos registros mais importantes da história do Brasil."

    O senhor em vez de tentar querer me corrigir, deveria era se indignar também com o comportamento de uma professora de História que tinha autoridade, mas que não foi capaz de impedir a destruição de um patrimônio histórico de grande importância para São Gonçalo e para o país.

    Lamentável a omissão da prefeita! Estou profundamente decepcionado com a atitude dela!

    Obrigado pela sua participação.

    Abraço,

    Vagner Rosa

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  4. Até agora não estou acreditando no descaso de uma prefeita (ex-professora de história) com a memória de São Gonçalo. Também estou profundamente decepcionada, Vagner.
    Maria Inês França Medeiros

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  5. Palavras do Sr.Jorge Felipe Oliveira Esse Wagner Rosa acha que é jornalista. As duas senhoras acima acham que são inteligente. enfim cada um no seu castelinho de areia. Palavras da Senhora Rosemar. Acho que as opinioes são diversas e cada um diz o que quer e pensa, todos postaram com respeito, respeito tem que existir. Quero dizer meu castelinho como ele se refere não é de areia, quanto a não ser inteligente sou e por isso cheguei até aqui. Espero que esse individuo o qual foi infeliz em sua colocação seja alguém.

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  6. Oi Rose!

    Eu já respondi o Sr. Jorge Felipe Oliveira (lá no Facebook, no perfil do TG) com as seguintes palavras:

    “Prezado Jorge Felipe Oliveira, o Território Gonçalense é um blog informativo do tipo opinativo. Meu objetivo é promover um rico debate de ideias sobre os fatos de São Gonçalo.

    Não tenho a intenção de persuadir ninguém. Os leitores do meu blog são livres e inteligentes o suficiente para interpretarem os meus textos, e para concordarem ou não com as minhas opiniões.

    Se o senhor observar os textos opinativos dos jornalistas Reinaldo Azevedo e Paulo Henrique Amorim, publicados em seus respectivos blogs, verá que eu pego leve até demais. rs

    Obrigado pela sua participação neste debate e fico contente em saber também que o senhor gosta do TG.

    Abraço,

    Vagner Rosa”


    Valeu,Rose!

    Abraço

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