Agora é torcer para que São Gonçalo não receba resíduos de outras cidades e se transforme na Central do Lixo da região Conleste

 Solenidade de inauguração do Aterro Sanitário, em Anaia Pequeno
Foto: Ricardo Siqueira/PMSG

Depois de protestos contra a sua instalação, embargos e liberação da obra, em janeiro, pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi inaugurada ontem (08/03), no bairro Anaia Pequeno, a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Alcântara.

O novo aterro sanitário de São Gonçalo ocupa uma área de 1,5 milhão de metros quadrados e terá capacidade de processamento de mil toneladas de lixo por dia.

Mas os moradores continuam não gostando nadinha desse Aterro. Segundo eles, a CTR está instalada numa área residencial e contraria as leis ambientais, uma vez que aquela região é de interesse ecológico.

Outra preocupação é o possível recebimento de resíduos de outros municípios.

Quanto à questão dos danos ambientais, a presidente do Inea, Marilene Ramos, durante a solenidade de inauguração, disse:

– Como parte da compensação ambiental pela obra, nós estabelecemos que os responsáveis façam o plantio de 240 hectares com espécies nativas na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim e na bacia do Rio Macacu, além disso, em cinco anos, os responsáveis terão de destina 10% do lixo para a geração de energia – destacou Marilene. (Confira Aqui)

Já sobre a questão de o local receber lixo de outras cidades, segundo uma matéria de O Fluminense, a Prefeitura de São Gonçalo informou que o aterro só receberá lixo da própria região. (Confira Aqui)

É, vamos torcer para que essas promessas acima realmente sejam cumpridas.

Mas ainda não dá para entender a instalação desse aterro sanitário em plena área residencial e ambiental. Como dizem por aí: “Essas coisas só acontecem mesmo em São Gonçalo”.