Do Eldorado vislumbrado à terra
arrasada:
“As expectativas eram grandes.
Víamos isso como um Eldorado”, lamenta Roberto de Oliveira Junior, dono de um
dos restaurantes que vivem às moscas na hora do almoço.
“A cidade de Itaboraí e cidades
vizinhas vivem um clima de terra arrasada por conta da incerteza quanto à
finalização do processo da obra do Comperj”, diz o procurador do Trabalho
Mauricio Guimarães.
De fato, Itaboraí vive um clima
arrasador: levas de desempregados pelas ruas da cidade, restaurantes sem clientes
na hora do almoço, dono de pousada vendendo móveis do estabelecimento na
calçada, construções de grandes empreendimentos imobiliários interrompidas, centros comerciais
com lojas fechadas, entre outras marcas de uma grave crise econômica provocada pela
desaceleração das obras do Comperj.
Embora São Gonçalo não esteja
vivenciando uma situação tão crítica como a de Itaboraí, a nossa cidade sentiu o
baque com a crise do Comperj. A frustração é muito grande. Assim como as outras
cidades do Leste Fluminense, também contávamos com a prosperidade anunciada para
a região. É lamentável essa situação, estamos todos arrasados com essa triste realidade!
Assista aqui a matéria do Jornal
Nacional exibida ontem (20) sobre a situação desoladora de Itaboraí.
Abaixo, algumas imagens da matéria:
Desempregados do Comperj transitam pelas ruas da cidade em busca de novas oportunidades de trabalho |
2.500 funcionários foram demitidos do Comperj na última sexta-feira (20) |
Número de funcionários do Comperj antes do escândalo de corrupção na Petrobras |
Grandes empreendimentos imobiliários com obras em desaceleração |
Centros comerciais com lojas fechadas |
Restaurantes sem clientes na hora do almoço |
Sem hóspedes, dono de pousada decidiu vender as camas do estabelecimento na calçada |
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