terça-feira, 29 de dezembro de 2015

POBRE SÃO GONÇALO! MAIS UMA VEZ O MUNICÍPIO APARECE EM ÚLTIMO LUGAR NO RANKING DA AEQUUS CONSULTORIA, COM A MENOR RECEITA PER CAPITA DO ESTADO


Lançado no último dia 17, no Palácio Guanabara, o anuário “Finanças dos Municípios Fluminenses – 2015 (ano base: 2014)”, elaborado pela Aequus Consultoria, mais uma vez, mostra o péssimo posicionamento de São Gonçalo no ranking de receita per capita do Estado. O município aparece em último lugar, com uma receita per capita de R$ 958,54 – a menor entre as 92 cidades fluminenses.

A receita per capita é o resultado da receita orçamentária anual do município dividida pela sua população. Em 2014, São Gonçalo teve uma receita de R$ 989.125.327,80. E a população era de 1.031.903 habitantes.

Curioso para saber a posição do município nos anos anteriores, fui consultar os anuários publicados até hoje pela Aequus Consultoria e constatei que, desde 2006, São Gonçalo, lamentavelmente, permanece posicionado em último lugar no ranking de receita per capita do Estado. Confira todos os anuários aqui.

Em 2012, o Território Gonçalense publicou uma matéria (ver aqui) sobre os dados do anuário “Finanças dos Municípios Fluminenses – 2012 (ano base: 2011)”. Na época, Alberto Borges, responsável pelo estudo, explicou que São Gonçalo sofre por depender apenas do recolhimento de tributos como IPTU e o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (IPBI). Segundo ele, a cidade não é beneficiada como as outras, com royalties do petróleo e nem possui grandes indústrias instaladas em seu território.

– São Gonçalo não possui indústrias que possam fazer com que a prefeitura possa recolher mais impostos como ICMS – explicou.

Na mesma matéria, o blog destacou também uma declaração do então secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Júlio Bueno, que previra dias melhores para o município com a construção do porto da Petrobras.

– Estamos com um projeto que pode ajudar São Gonçalo a mudar essa situação. O porto que será construído pela Petrobras para transportar equipamentos para o Comperj, em Itaboraí. Com a obra, outras empresas também devem se instalar na área ao redor do porto, gerando mais receitas para o município – afirmou Bueno.

Penso que nem preciso dizer aqui o que aconteceu com o projeto do tal porto e muito menos em relação ao fiasco do Comperj, não é mesmo?

E vale destacar também que, na matéria, eu advertira ao recém-eleito prefeito Neilton Mulim de que a cidade não poderia ficar dependente apenas do Comperj para mudar a sua realidade econômica. Que era preciso dinamizar urgentemente a economia do município. Atrair a instalação de novas indústrias e empresas de diversos segmentos. Como também explorar o potencial próprio de São Gonçalo para outras atividades, como por exemplo, o turismo.

Eu sei que três anos é muito pouco tempo para exigir de um prefeito a solução de todos os problemas de uma cidade marcada por um histórico de pobreza. Entretanto, não podemos nos resignar com o atraso e a deficiência financeira.

Numa entrevista concedida ao jornal O São Gonçalo, no último domingo (27/12), o prefeito Neilton Mulim demonstrou o seu desejo de continuar no cargo até 2020. Disse que ainda há muito por fazer, mas também ressaltou a problemática de o município possuir a menor receita per capita do Estado.

“Estar à frente da Prefeitura de São Gonçalo é um grande desafio e também uma grande alegria, pois posso contribuir para o bom desenvolvimento do meu município de origem. Avançamos em temas importantes como saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento social. Ainda há muito por fazer, no entanto, possuímos a menor receita per capita do Estado. Por isso, nosso foco tem sido priorizar as questões de maior relevância para a população”, disse o prefeito. Leia a entrevista completa aqui.

Pois é, ano que vem teremos eleições municipais. É importante que não só os problemas atuais sejam debatidos com seriedade por todos os candidatos a prefeito, como também o futuro da cidade mereça uma atenção toda especial. Não podemos aceitar resignadamente que São Gonçalo continue tendo eternamente a menor receita per capita do Estado. 

É preciso que se busque incessantemente um futuro próspero para a nossa cidade. É preciso que se dê um BASTA bem grande ao atraso de São Gonçalo!

Consulte o anuário “Finanças dos Municípios Fluminenses 2015” aqui.

As dez maiores receitas per capita do Estado:
 

As dez menores receitas per capita do Estado: 


 Composição da receita - 2014




2 comentários:

  1. Bom dia,nos continuamos sendo uma cidade dormitorio,e triste escrever isto,mais eu tenho falado que nos temos uma arma poderosa,que e voto,sem os nossos votos eles estao F,cade o metro tao prometido em epoca de eleicao?,cade as fabricas,SG ficou um municipio vazio ouve tempos que nos tinhamos fabricas de tecidos,fabrica de foforo marca olho siderurgicas Hime etc,a minha proposta e que nos nao devemos votar neste que estao ai no poder,se esta pessoas deste municipio votr em branco,digo averar uma resposta dura pra eles a minha proposta e nao votar no PT e PMDB,sao partidos grande,temos que votar no pessoal da nossa terra,chega dos Picianes,e pani7,cabrals,sao pessoas que nao morram aqui ABRA os holhos SG ass.revoltado de sg

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  2. Por isso acho que na eleição deste ano devemos votar em uma pessoa nascida e criada no município, com história e trabalho por nosso município, jovem e com vontade de mudar o rumo da política

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