O amadorismo, a falta de
seriedade e a incompetência do governo em relação ao combate do mosquito Aedes aegypti
– transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus – são cada vez mais preocupantes.
Na semana retrasada, ao comentar
sobre o projeto de desenvolvimento de vacina contra o zika vírus, o ministro da
Saúde, Marcelo Castro, afirmou que ‘torce’ para que as mulheres se contaminem
com o vírus antes da idade fértil para ficarem imunizadas contra a doença.
“Não vamos dar vacina para 200
milhões de brasileiros. Mas para pessoas em período fértil. E vamos torcer para
que mulheres antes de entrar no período fértil peguem a zika para elas ficarem
imunizadas pelo próprio mosquito. Aí não precisa da vacina”, disse.
Depois dessa declaração
estapafúrdia, o ministro fez ontem (25/01) uma outra afirmação mais preocupante ainda. Ele revelou que o Brasil está ‘perdendo feio’ a batalha contra o
mosquito Aedes aegypti.
“Nós estamos há três décadas com
o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha para o mosquito.
Ano passado foi o que teve o maior número de casos de dengue no Brasil em toda
a história”, afirmou.
Que o governo Dilma é incompetente isto não é novidade para
ninguém, mas ouvir uma autoridade do primeiro escalão, e da área da Saúde,
dizer que o Brasil está perdendo a guerra contra o mosquito significa que a
situação é bem mais grave do que podemos imaginar. É de deixar qualquer um
tremendamente assustado!
E não estou querendo defender os
governos anteriores, não, mas vale destacar que o PT já está no poder há 14
anos. Portanto, a incompetência tem sido maior do governo Dilma, que está no
poder há seis anos. Tanto é que o ministro afirmou que o Brasil teve no ano
passado o maior número de casos de dengue em toda a história.
E diante dessa situação
preocupante só podemos contar agora com a proteção divina contra o mosquito. Que Deus
tenha misericórdia dos brasileiros!
Em tempo: Em São Gonçalo, de
janeiro a dezembro de 2015, foram notificados 2.420 casos de dengue e mais de
mil de zika vírus. Saiba mais aqui.
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