segunda-feira, 25 de abril de 2016

QUE ÁREAS PRIORITÁRIAS OS MORADORES DE SÃO GONÇALO QUEREM QUE PRÓXIMO PREFEITO SE PREOCUPE?


Pesquisa exclusiva encomendada pela Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo para debater os desafios da capital paulista para os próximos 15 anos em conhecimento e inovação mostra as áreas prioritárias que os paulistanos querem que próximo prefeito se preocupe.

Para 43,9% dos entrevistados, o atendimento de saúde pública é a área que deveria ser prioridade de quem assumir a prefeitura pelos próximos 15 anos. Em seguida, como reflexo da crise econômica, 41,5% apontam a criação de empregos como prioritária. E, para 35%, cabe ao próximo prefeito dar atenção total ao combate à violência. Cada entrevistado podia escolher mais de uma opção, veja abaixo:



Realidade gonçalense

Trazendo o assunto para a realidade de São Gonçalo, quais seriam as prioridades que os moradores da cidade gostariam que o próximo prefeito se preocupasse?

Mesmo sem uma pesquisa em mãos, creio não ser difícil de adivinhar. Assim como São Paulo, o atendimento de saúde pública também seria a área prioritária em nossa cidade.

A meu ver, em seguida, a Educação. Até porque com a crise atual, muitos alunos da rede privada estão migrando para a pública. Criação de empregos e combate a violência seriam as próximas prioridades.

Entretanto, para que não fique só no campo das especulações seria interessante que uma pesquisa parecida com a de São Paulo fosse encomendada para discutir os desafios de nossa cidade, até porque teremos eleições em outubro. Portanto, este é o momento oportuno para debatermos o futuro de São Gonçalo.

Problemas do governo estadual e federal

O texto da jornalista Mariana Barros, da coluna Cidade Sem Fronteiras (Veja), observa que os quatro temas prioritários (saúde, segurança, emprego e educação) citados na pesquisa de São Paulo são questões ligadas aos governos estadual e federal. Confira abaixo os trechos sobre o assunto:

“Curioso notar que, embora sejam considerados problemas da cidade, os quatro temas mais citados na pesquisa — saúde, segurança, emprego e educação — têm uma forte interface com o governo do estado e também com o federal.

Nos Estados Unidos, muitos pesquisadores afirmam não haver mais sentido na divisão de poder em três esferas (municipal, estadual e federal) e apontam para necessidade de uma esfera intermediária, a que eles chamam de autoridade metropolitana. Seria comandada por uma figura mais poderosa do que um prefeito e mais focada nos problemas locais do que um governador — e, mais ainda, do que um presidente.

Isso também ajudaria a lidar com outra questão: a falta de autonomia das regiões metropolitanas. Há vezes em que o problema é sentido por um conjunto de prefeitos da mesma região, mas a solução está fora da alçada deles.

Em Nova York, por exemplo, a ideia de cobrar uma taxa dos motoristas que circulavam no horário de pico não deu certo por causa disso. A proposta do então prefeito Michael Bloomberg era cobrar 8 dólares de quem rodasse no centro nos horários de maior congestionamento. Para vigorar, a medida precisava da aprovação do governador do estado, da Assembleia Legislativa local, do Conselho Municipal (espécie de Câmara de Vereadores), do Senado, do Departamento Nacional de Trânsito e ainda por uma comissão de especialistas composta por indicados do executivo e legislativo. Sem falar nos 200 milhões de dólares que teriam de ser financiados pelo governo federal, porque o município não tinha esse dinheiro todo. Resultado: a ideia não saiu do lugar.

Como no nosso caótico cenário político uma mudança dessa magnitude ainda deve levar tempo, o desafio dos candidatos à prefeitura é mostrar como, com o que a cidade dispõe, é possível tornar o atendimento à saúde mais eficiente, reduzir a sensação de insegurança, criar oportunidades de trabalho e melhorar os índices educacionais. É um exercício de criatividade e ousadia, e também a oportunidade de levar o debate eleitoral para a esfera das propostas, em vez de mantê-lo entre ataques rasteiros e retórica vazia.”

Leia o texto na íntegra aqui.


3 comentários:

  1. Infelizmente o Neilton ainda não disse para que veio, Estamos vendo esta palhaçada de publicidade sobre limpeza de valões, coisa que devia ter saido feita com constancia e agora fazem media. Infelizmente nós, o povo, ainda não vimos um só prefeito que soubesse administrar nossa cidade. Uma cidade que o cocô de Tribobo, Arsenal e Rio do Ouro cai na baia "in natura" não pode ser considerada uma cidade.
    Precisamos ter um prefeito de verdade, prefeito que se preocupa em ter a cidade colorida de azul é um síndico de predio de periferia.

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  2. Uma vez Darcy Ribeiro disse: - O investimento numa boa educação é investir em saúde, emprego, entre outras áreas vitais para o ser humano...

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    1. Boa tarde, todas as tardes, Equipe TG , parabéns em trazer este tema para debate em importante e oportuno momento que nossa cidade passa esta pergunta, onde, teremos centenas de pré candidatos ao legislativo(vereador) e dezenas de candidatos ao executivo(prefeito); dependendo do arcabouços, que teremos em nossa cidade dos partidos políticos em suas coligações. Mais respondendo sua pergunta; Lembro, que este ano fizemos 10 anos da 1º Lei nº065/91 do Plano Diretor de São Gonçalo(20/01/2006); publicado em 09/12/1991, cumprindo as diretrizes do Estatuto da Cidades, no qual, é diz que é obrigatório fazer a sua revisão, de 10 em 10 anos com perda orçamentárias e outras penalidades administrativas. Temos também até 05 de julho de 2016, para fazermos a VI Conferência das Cidades e + eleições municipais. Como podemos ver temos uma agenda repleta de exercícios de cidadania, que deve ser cumprida e informada para toda sociedade participar até virtualmente se for o caso, onde pode surgir boas propostas para o fortalecimento das instituições e ao combate a corrupção.
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