Pesquisa exclusiva encomendada pela Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo para debater os desafios da capital paulista para os próximos 15 anos em conhecimento e inovação mostra as áreas prioritárias que os paulistanos querem que próximo prefeito se preocupe.
Para 43,9% dos entrevistados, o atendimento de saúde pública
é a área que deveria ser prioridade de quem assumir a prefeitura pelos próximos
15 anos. Em seguida, como reflexo da crise econômica, 41,5% apontam a criação
de empregos como prioritária. E, para 35%, cabe ao próximo prefeito dar atenção
total ao combate à violência. Cada entrevistado podia escolher mais de uma
opção, veja abaixo:
Realidade gonçalense
Trazendo o assunto para a realidade de São Gonçalo, quais seriam as prioridades que os moradores da cidade gostariam que o próximo prefeito se preocupasse?
Trazendo o assunto para a realidade de São Gonçalo, quais seriam as prioridades que os moradores da cidade gostariam que o próximo prefeito se preocupasse?
Mesmo sem uma pesquisa em mãos,
creio não ser difícil de adivinhar. Assim como São Paulo, o atendimento de
saúde pública também seria a área prioritária em nossa cidade.
A meu ver, em seguida, a
Educação. Até porque com a crise atual, muitos alunos da rede privada estão
migrando para a pública. Criação de empregos e combate a violência seriam as próximas prioridades.
Entretanto, para que não fique só no campo
das especulações seria interessante que uma pesquisa parecida com a de São Paulo fosse
encomendada para discutir os desafios de nossa cidade, até porque teremos
eleições em outubro.
Portanto, este é o momento oportuno para debatermos o futuro de
São Gonçalo.
Problemas do governo estadual e
federal
O texto da jornalista Mariana
Barros, da coluna Cidade Sem Fronteiras (Veja), observa que os quatro temas
prioritários (saúde, segurança, emprego e educação) citados na pesquisa de São
Paulo são questões ligadas aos governos estadual e federal. Confira abaixo os
trechos sobre o assunto:
“Curioso notar que, embora sejam considerados problemas da cidade, os
quatro temas mais citados na pesquisa — saúde, segurança, emprego e
educação — têm uma forte interface com o governo do estado e também com o
federal.
Nos Estados Unidos, muitos pesquisadores afirmam não haver mais sentido
na divisão de poder em três esferas (municipal, estadual e federal) e
apontam para necessidade de uma esfera intermediária, a que eles chamam de
autoridade metropolitana. Seria comandada por uma figura mais poderosa do que
um prefeito e mais focada nos problemas locais do que um governador — e, mais
ainda, do que um presidente.
Isso também ajudaria a lidar com outra questão: a falta de autonomia
das regiões metropolitanas. Há vezes em que o problema é sentido por um
conjunto de prefeitos da mesma região, mas a solução está fora da alçada deles.
Em Nova York,
por exemplo, a ideia de cobrar uma taxa dos motoristas que circulavam no
horário de pico não deu certo por causa disso. A proposta do então prefeito
Michael Bloomberg era cobrar 8 dólares de quem rodasse no centro nos
horários de maior congestionamento. Para vigorar, a medida precisava
da aprovação do governador do estado, da Assembleia Legislativa
local, do Conselho Municipal (espécie de Câmara de Vereadores), do Senado, do
Departamento Nacional de Trânsito e ainda por uma comissão de especialistas
composta por indicados do executivo e legislativo. Sem falar nos 200
milhões de dólares que teriam de ser financiados pelo governo federal, porque o
município não tinha esse dinheiro todo. Resultado: a ideia não saiu do lugar.
Como no nosso caótico cenário político uma mudança dessa magnitude ainda
deve levar tempo, o desafio dos candidatos à prefeitura é mostrar como, com o
que a cidade dispõe, é possível tornar o atendimento à saúde mais eficiente,
reduzir a sensação de insegurança, criar oportunidades de trabalho e melhorar
os índices educacionais. É um exercício de criatividade e ousadia, e também a
oportunidade de levar o debate eleitoral para a esfera das propostas, em vez de
mantê-lo entre ataques rasteiros e retórica vazia.”
Leia o texto na íntegra aqui.
Infelizmente o Neilton ainda não disse para que veio, Estamos vendo esta palhaçada de publicidade sobre limpeza de valões, coisa que devia ter saido feita com constancia e agora fazem media. Infelizmente nós, o povo, ainda não vimos um só prefeito que soubesse administrar nossa cidade. Uma cidade que o cocô de Tribobo, Arsenal e Rio do Ouro cai na baia "in natura" não pode ser considerada uma cidade.
ResponderExcluirPrecisamos ter um prefeito de verdade, prefeito que se preocupa em ter a cidade colorida de azul é um síndico de predio de periferia.
Uma vez Darcy Ribeiro disse: - O investimento numa boa educação é investir em saúde, emprego, entre outras áreas vitais para o ser humano...
ResponderExcluirBoa tarde, todas as tardes, Equipe TG , parabéns em trazer este tema para debate em importante e oportuno momento que nossa cidade passa esta pergunta, onde, teremos centenas de pré candidatos ao legislativo(vereador) e dezenas de candidatos ao executivo(prefeito); dependendo do arcabouços, que teremos em nossa cidade dos partidos políticos em suas coligações. Mais respondendo sua pergunta; Lembro, que este ano fizemos 10 anos da 1º Lei nº065/91 do Plano Diretor de São Gonçalo(20/01/2006); publicado em 09/12/1991, cumprindo as diretrizes do Estatuto da Cidades, no qual, é diz que é obrigatório fazer a sua revisão, de 10 em 10 anos com perda orçamentárias e outras penalidades administrativas. Temos também até 05 de julho de 2016, para fazermos a VI Conferência das Cidades e + eleições municipais. Como podemos ver temos uma agenda repleta de exercícios de cidadania, que deve ser cumprida e informada para toda sociedade participar até virtualmente se for o caso, onde pode surgir boas propostas para o fortalecimento das instituições e ao combate a corrupção.
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