Fernanda Temperini (vice), Marina Silva, André Correia e Diego São Paio, em frente ao viaduto de Alcântara - Foto: Divulgação
Desde que o PT desconstruíra terrivelmente sua imagem nas eleições presidenciais de 2014, Marina Silva perdera o ar de novidade. A ex-senadora agora é marcada por suas opiniões contraditórias.
Um exemplo recente foi o processo de impeachment de Dilma
Rousseff. Ora Marina era contra, ora a favor, ora era contra novamente. Só na
véspera do julgamento final, é que ela e seu partido, Rede Sustentabilidade, se
posicionaram a favor por meio de um comunicado oficial.
No entanto, os políticos da Rede não votam de acordo
com o partido e sua líder maior. O único senador da legenda, o ex-psolista
Randolfe Rodrigues, votou contra o impeachment da “ex-presidenta incompetenta”.
E vale ainda ressaltar que a Rede é também vista como
mais um "puxadinho do PT", pois está cheia de ex-petistas.
É uma pena que o partido de Marina tenha se descaracterizado
da proposta inicial, que era ser uma novidade na política. O que vemos é uma legenda
com mistura de PT e PSOL liderada por uma líder totalmente confusa e contraditória.
E é essa líder confusa e contraditória que esteve ontem (03/09) em
Alcântara para pedir votos para o candidato de seu partido à Prefeitura de São
Gonçalo, Diego São Paio, numa tentativa de salvá-lo na disputa municipal. Diego
está em 6º lugar nas
pesquisas, atrás do candidato “estrangeiro” Brizola Neto (PDT). Confira aqui.
Resta saber se Marina Silva vai conseguir transformar
o seu pouco prestigio que ainda lhe resta em votos para Diego São Paio. À
conferir.
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