domingo, 15 de janeiro de 2017

BRIZOLA NETO ENVIA NOTA AO TG SOBRE CITAÇÃO DE SEU NOME EM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Foto: Reprodução Jornal Nacional (TV Globo)

O Território Gonçalense publicou ontem à noite (14/01) um post com o link da matéria veiculada no Jornal Nacional em que o nome do ex-deputado e ex-candidato a prefeito de São Gonçalo, Brizola Neto (PDT), aparece em documentos da Operação Cui Bono, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de corrupção para liberar crédito da Caixa Econômica Federal (veja aqui).

Hoje à tarde (15/01), a assessoria de Brizola Neto enviou uma nota ao blog com esclarecimento do ex-deputado sobre o assunto. Confira abaixo:

Sobre a matéria veiculada no Jornal Nacional de ontem à noite (sábado, 14 de janeiro de 2017), esclareço:

Jamais mantive qualquer contato pessoal com o Sr. Fábio Cleto e nunca tratei com ele qualquer questão, exceto nas reuniões públicas do Conselho Curador do FGTS (que presidia como Ministro do Trabalho e Emprego), onde o Sr. Fábio Cleto tinha assento como vice presidente da Caixa Econômica Federal.

Não conheço o Sr. Lucio Bolonha Funaro e nunca tive qualquer contato pessoal ou profissional com ele.

No período em que estive a frente do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE o senhor Eduardo Cunha era líder do PMDB na Câmara dos Deputados e tive com ele conversas institucionais sobre matérias de interesse do MTE que tramitavam na Câmara dos Deputados (PEC das Domésticas e PEC do Trabalho Escravo, dentre outras).

A substituição do Sr. Paulo Eduardo Cabral Furtado como Secretário Executivo indicado pelo MTE no Conselho Curador do FGTS foi feita atendendo à recomendação da Controladoria Geral da União encaminhada ainda antes da minha posse, conforme trecho do Relatório de Gestão Anual da Controladoria Geral da União - CGU de 2011 sobre o Ministério do Trabalho e Emprego, abaixo transcrito:

"Quanto ao fato de a Caixa ter ficado com uma representatividade maior do que a projetada no Conselho Curador do FGTS.

O banco cedeu o funcionário Paulo Eduardo Cabral Furtado para o Ministério do Trabalho e Emprego, que, por sua vez, o colocou na Secretaria Executiva do Conselho Curador.

Pelo fato de a Caixa ser parte interessada no FGTS, já que recebe recursos pela prestação de serviços de gestão do Fundo, a CGU considerou que o Banco deveria se ater à cadeira que já possui no Conselho."

Me coloco a inteira disposição da justiça e demais órgãos responsáveis pelas investigações para prestar eventuais esclarecimentos.

Por último, preciso afirmar que não acumulei patrimônio pessoal nem obtive através da política qualquer tipo de benefício, e que ao longo da minha trajetória busquei ser coerente com o maior patrimônio a mim deixado pelo meu avô Leonel Brizola: ser um homem honrado e ter uma vida dedicada ao povo brasileiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário