quarta-feira, 19 de abril de 2017

SAIBA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS GONÇALENSES NO PEDIDO DE URGÊNCIA PARA REFORMA TRABALHISTA


Um dia após sofrer uma derrota no plenário da Câmara dos Deputados, o governo conseguiu virar o jogo e aprovar o requerimento de urgência para acelerar a votação da reforma trabalhista.

Ontem (18/04), a base havia conseguido apenas 230 dos 257 votos necessários para permitir que a proposta tramitasse em regime de urgência.

Hoje (19/04),  o governo conseguiu o apoio de 287 parlamentares (folga de 30 votos), e viu a oposição reunir 144 votos contrários.

Saiba como votaram os deputados gonçalenses ontem e hoje:

Altineu Côrtes (PMDB)
Ontem: ausente
Hoje: ausente

Dejorge Patrício (PRB)
Ontem: a favor do requerimento de urgência
Hoje: a favor do requerimento de urgência

Roberto Sales (PRB)
Ontem: a favor do requerimento de urgência
Hoje: ausente

A principal mudança nas atuais regras é que os acordos coletivos assinados entre empregados e empresas vão se sobrepor às leis, em todas as áreas econômicas e envolvendo todas as categorias profissionais. O governo orientou sua bancada de apoio na Câmara a inverter a prioridade e votar a reforma trabalhista antes da emenda que altera os critérios para as aposentadorias.

Confira as principais alterações promovidas com a reforma da legislação trabalhista:

Negociado sobre o legislado – acordos entre empregados e empregadores se sobrepõem à lei, evitando-se judicialização de querelas trabalhistas;

Almoço mais curto – se acordado, refeições poderão durar 30 minutos, no mínimo. Atualmente, a lei exige duração mínima de uma hora;

Férias divididas – férias poderão ser divididas em 3 períodos em vez de 1 único, como é atualmente;

Trabalho intermitente – serão permitidos “contratos móveis”, isto é, empregados que trabalham algumas horas ou dias da semana, com recolhimento de impostos e CLT;

Terceirizados – terão salvaguardas como uso de refeitórios e outros serviços da empresa. Empregadores também estarão proibidos de contratar terceirizado que tenha trabalhado na empresa com contrato regular nos últimos 18 meses;

Jornada 12 por 36 – esse tipo de jornada estará prevista em lei;

Deslocamento para o trabalho – acaba com a obrigação de empregadores de pagarem pelo tempo de deslocamento dos funcionários.

Veja AQUI como votaram todos os deputados ontem (por partido).

Veja AQUI como votaram todos os deputados hoje (por partido).

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