A riqueza cultural das ruínas do Engenho Novo

Ruínas do Engenho Novo (Foto: Bia Nunes)

Você sabia que o imperador D.Pedro II já curtiu muito São Gonçalo? Pois é, devido à amizade dele com o Sr. Belarmino Siqueira, o Barão de São Gonçalo, dono da Fazenda Engenho Novo, a Família Imperial tinha Monjolos – localização da fazenda – como um dos recantos preferidos para descansar no século XIX.

Hoje, o que resta da linda fazenda – que já carregou o título de maior produtora de abacaxi do Estado do Rio de Janeiro e onde também sediou a I corrida automobilística do Estado – são apenas ruínas.

Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), a fazenda também já serviu de cenário para as gravações do filme “Álbum de Família” e para a minissérie global “Memorial de Maria Moura” protagonizada por Glória Pires.

Mas é uma pena que o local atualmente esteja abandonado. Aproveito aqui para chamar a atenção das autoridades competentes para que não deixem esse patrimônio cultural desaparecer. Seria um grande assassinato cultural, pois a região é muito rica em história e beleza.

Quem quiser saber mais detalhes sobre a história da Fazenda Engenho Novo leia o estudo de Cristiane Valladares de Azevedo e Fátima Priscila Morela Edra sobre a fazenda apresentado no I Fórum Nacional de Conselhos de Patrimônio Cultural, realizado em Itajaí – Santa Catarina.

E há também um serviço de visitação ao local promovido por Cristiane Valladares. É o Circuito Engenho Novo.