Prefeita Aparecida Panisset e o irmão, secretário de saúde do município
(Foto: Guilherme Pinto/Extra)
Levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que em 41 dos 92 municípios fluminenses há parentes dos chefes do Executivo municipal lotados no primeiro e no segundo escalões. O total de familiares chega a 72, entre mulheres, irmãos, primos e cunhados.
Em São Gonçalo, a
prefeita Aparecida Panisset (PDT) mantém dois irmãos como secretários: Márcio
Panisset, na Saúde, e Marilena Panisset, nas Políticas Estratégicas.
A Prefeitura informa que Márcio
Panisset “não recebe os vencimentos relativos ao titular da Saúde, uma vez que
optou pelos vencimentos de deputado estadual, não gerando nenhum ônus ao Erário
público municipal”.
Já Marilene, além de ser
servidora efetiva do município há vários anos, possui “capacitação técnica para
o exercício das atribuições que o cargo exige”.
Segundo o cientista político e
professor da UFRJ Paulo Baía, dois fatores dificultam a aplicação da Lei do
Nepotismo: as decisões diferenciadas, que vão contra a súmula e a tradição de
contratar parentes.
“Herdamos o nepotismo, é uma
tradição ibérica. Aliás, não só os portugueses, mas também os espanhóis e
italianos influenciaram nossa cultura do nepotismo. É mais uma lei que não
pegou. Ainda temos políticos com mandatos que se acham donos dos governos. Ou seja,
fazem o que querem.”, explica Baía.
Veja a matéria completa sobre o
nepotismo nas prefeituras fluminenses AQUI.
Vagner, a sigla do partido da prefeita está errada.
ResponderExcluirQuanto ao comentário referente a matéria, já era de se esperar dela, já que ela não se empenha em procurar alguém mais competente para trabalhar para a secretaria de saúde.
Já corrigi a sigla.
ResponderExcluirValeu, Jean!
Grande abraço!