Obra Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação) |
Por enquanto, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, tem gerado mais frustrações que sensação de otimismo.
Além do adiamento da inauguração – prevista para este ano e agora adiada para 2016, o que vem prejudicando as empresas que apostaram no projeto e investiram –, o que tem desapontado também os 15 prefeitos do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Leste Fluminense (Conleste) é a falta de investimentos da Petrobras na região, principalmente nos municípios de Niterói, São Gonçalo, e Maricá que, juntamente com Itaboraí, serão os que sofrerão o maior impacto com a construção do Comperj.
Vale destacar que desde o início das obras,
Itaboraí registra uma população flutuante de cerca de 50 mil pessoas.
– Junto com o Comperj estão chegando problemas
graves de mobilidade urbana, saúde pública, habitação e educação. Temos um
déficit de quatro mil vagas na rede de ensino somente em Itaboraí. A Petrobras
até hoje não fez nenhum investimento na região, só apresentou promessas. Desde
janeiro tentamos, em vão, uma audiência com a presidente da empresa, Graça
Foster – lamenta o novo presidente do Conleste, o prefeito de Itaboraí,
Helil Cardozo.
Na sexta-feira passada (19/04), Cardozo assinou
convênio com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap), para elaborar o Plano
Diretor de estruturação Territorial do Leste Fluminense (PET). A reunião também
serviu para cobrar contrapartidas da Petrobras para amenizar os impactos da
construção do Comperj.
Um novo encontro com os 15 prefeitos que integram
o Conleste e o secretário de estado de estado de Desenvolvimento Regional,
Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, foi marcado para maio, para ouvir da
Petrobras as providências que serão tomadas para solucionar os problemas da
região.
É preciso pegar mesmo no pé da Petrobras para que
invista logo na região, pois quanto mais cedo evitarmos os potenciais problemas futuros, melhor
será para todos nós.
Temo muito pela favelização e não vejo nenhuma preocupação por parte da prefeitura em controlar áreas que correm risco de se tornarem favelas ou mesmo evitar a expansão das já existentes. Investir no MCMV é importante, mas as encostas continuam sendo ocupadas, de qualquer forma. Isso não depende da Petrobras para ser feito.
ResponderExcluirEduardo, já não havia preocupação antes (vide Mutuaguaçu, Zumbi, Guaxindiba, Luiz Caçador) imagina controlar o fluxo com toda essa propaganda política feita com o Comperj. A PB é uma empresa política. Talvez no próximo ano se fale/faça um pouco mais pelo polo petroquímico já que teremos eleições...
ResponderExcluirPara quem não sabe ainda, o comperj será agora apenas uma refinaria da petrobras. O projeto original compreendia industrias petroquímicas de primeira e segunda geração e empresas de transformação de plásticos. Realmente é uma frustração mesmo para quem esperava um grande empreendimento na região e no estado. A verdade pessoal é que o governo petista está acabando com a petrobras. Essa é a verdade!
ResponderExcluirEu não acredito que o COMPERJ seja inaugurado em 2016, para mim será só em 2020. Não se esqueçam que ainda tem as eleições de 2016 e 2018 para usarem o COMPERJ como discurso eleitoral de progresso para a região. E dá-lhe engodo.
ResponderExcluirE a linha 3 do metrô sai ou não sai? Não é uma obra que vem também a reboque do comperj?
ResponderExcluirEduardo. Algumas partes do 2 distrito como Sta Izabel. Itaintidiba, e adjacências ja sofre com esse tipo de ocupaçao irregular. Agora O leste fluminense Sofrerá bastante com a falta de investimentos se nada for feito. BRT,linha 3 do metrô,Barcas Rio-São Gonçalo ...
ResponderExcluirQuando o COMPERJ entrar em funcionamento. Toda essa regiao vai parar.
Alô, alô, Gonçalenses! O PT de Lulla-lá e Dilminha e o PMDB de Cabral só tem garganta. Metrô, Estação das Barcas, desenvolvimento em São Gonçalo é discurso vazio. Só estão de olho nos votos que o Município pode dar a eles. A Educação do Estado está um lixo, o transporte é péssimo, a saúde é só penúria.O que nós queremos? As coisas básicas funcionando 100% ou obras fantasiosa para puro marketing eleitoreiro?
ResponderExcluirFrancisco - Nova Cidade
De todos os comentários postados até aqui, ninguém enfatizou o monopólio do Grupo Rio Ita em todo o município de Itaboraí, que ao meu ver, atrasa bastante o desenvolvimento do município e a população de lá e os órgãos (in)competentes não fazem nada para reverter isto.
ResponderExcluirNada contra a construção do COMPERJ, mas não adianta isso se apenas um grupo de empresas de ônibus manda e desmanda lá e quando o mesmo é inaugurado, este problema continuará.
Ao meu ver, o tal projeto da linha 3 do metrô já se tornou lenda urbana, pois não vejo perspectiva nenhuma disso sair do papel e o "coronelismo" das empresas de ônibus da região não vão permitir. Lamentável.