quarta-feira, 3 de junho de 2015

Professores tentam invadir gabinete do prefeito Neilton Mulim


Em greve desde o dia 26 de maio e frustrados por que o prefeito Neilton Mulim não comparecera à audiência que estava marcada para ontem (02) à tarde com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE), cerca de 40 professores da rede municipal de ensino tentaram invadir o gabinete do mandatário da cidade. 

De acordo com a assessoria do município, eles teriam forçado a entrada na sede administrativa, chegando a arrancar um quadro. Na confusão, um guarda municipal teria sofrido fratura num dedo de uma das mãos. Além disso, prejudicaram o funcionamento do atendimento ao público durante toda a tarde fazendo barulho com apitos. A Policia Militar foi acionada para garantir a segurança no local.

A diretora do SEPE de São Gonçalo, Beatriz Lugão, afirmou que a invasão foi uma atitude desesperada da categoria. De acordo com ela, pela terceira vez, o prefeito cancelou a agenda com os profissionais.

Segundo Beatriz, a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 30%, sendo 20% para cobrir as perdas salariais e os outros 10% equivalente a ganho real. Uma assembleia foi agendada para esta quarta-feira (3), às 16h, para discutir os rumos do movimento.

Em nota, a Prefeitura informou que enviará para a categoria, esta quarta-feira, uma proposta para os professores apreciarem na assembleia.

Guardas municipais

Agentes da Guarda Municipal de São Gonçalo também protestaram ontem na sede da Prefeitura. A classe cobra melhorias nas condições de trabalho. Entre as principais reivindicações estão a garantia de pagamento de gratificação adicional e a petição de novas viaturas e equipamentos de logística, além de uma sede própria para a corporação.

Também em nota, a Prefeitura informou que na manhã desta quarta-feira (3) será realizada uma reunião entre representantes da Prefeitura e da Guarda Municipal para discutir as reivindicações da categoria.

Abaixo, algumas imagens da ocupação dos professores no gabinete do prefeito.






 Fotos: Divulgação

3 comentários:

  1. Roberto Machado dos Santos3 de junho de 2015 às 11:27

    Isto tudo é pura politicagem. Estão tentando repetir aqui o episódio de Curitiba para depois dizer que o prefeito trata os professores com desprezo e porrada. Daqui até as eleições do ano que vem vamos ver ainda muitos protestos de professores. Toda época de eleição é isto. Isto já está manjado. Estes protestos não comovem mais o povo e os professores, coitados, são usados como massa de manobra para atender os interesses políticos de alguns. Esta é a verdade.

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  2. Esta situação é gravíssima. Não sou da área da Educação, mas essa situação me preocupa demais. Como o prefeito rejeita três vezes uma reunião com uma das categorias mais importantes da sociedade? É lamentável.

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  3. É isto ai tem que chamar a atenção. Só assim mesmo para os professores serem ouvidos neste país. Luana

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