Primeiro templo da Umbanda no país - construído no bairro de
Neves (SG) em 1908 e demolido em 2011
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Para aqueles que pensam que a Umbanda é uma religião de origem africana que chegou ao Brasil por meio dos escravos, saibam que ela é 100% brasileira e genuinamente gonçalense. Considerada uma das manifestações religiosas mais populares do país, a Umbanda foi fundada há 107 anos, no dia 15 de novembro de 1908, em Neves, por um jovem rapaz de 17 anos chamado Zélio Ferdinando de Moraes.
De tradicional família gonçalense, ao receber o
Caboclo das Sete Encruzilhadas, em sua primeira manifestação mediúnica numa
sessão espírita, Zélio foi orientado pela entidade a fundar a Umbanda.
O primeiro terreiro que recebeu o nome de Tenda
Espírita Nossa Senhora da Piedade, foi instalado na Rua Floriano Peixoto, nº
30, em Neves. Desta
tenda se originaram mais sete, como pólos da difusão umbandista. Os seus
rituais eram então muito influenciados pelo Catolicismo e pelo Kardecismo.
E vale destacar que Zélio não se dedicou apenas à
religião que fundara. Ele ingressou também na política gonçalense. Foi vereador
por dois mandatos entre 1924 e 1930. Saiba mais sobre o surgimento da Umbanda e
a história de seu fundador lendo a matéria do Território Gonçalense “São
Gonçalo, berço da Umbanda”, publicada em 2010. Clique aqui para ler.
E além dos 107 anos da Umbanda, não dá para
esquecer também do episódio da demolição do primeiro templo dessa popular
religião brasileira, instalado em Neves. É uma pena que a prefeita Aparecida
Panisset não tenha evitado em 2011
a demolição do terreiro. Se ela tivesse construído no
local o Museu da Umbanda, com certeza, hoje, São Gonçalo estaria
recebendo a visita de centenas ou milhares de umbandistas e simpatizantes da
religião de todo o país e quiçá do mundo. É lamentável que a cidade deixe de
receber atualmente receita turística por causa de uma governante que colocara
sua fé pessoal acima da história e dos interesses do município.
Zélio Ferdinando de Moraes |
Na moral, mais de 90% do povão parece não curtir muito esse lance de "preservar memórias", aqui em SG a prefeita jihadista destruiu essa casa que hoje poderia ser mesmo um museu, sem falar na residencia do Barão de SG lá no Engenho do Roçado, que foi completamente destruida, restando apenas vestigios do que foi a senzala, a restauração foi uma porcaria, não tiveram nem a boa vontade de recontriuir o telhado "feito nas cochas" pelos escravos, clocaram uma telha colonial de formato industrial, de total mal gosto...
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