Não é novidade para ninguém que os engarrafamentos em Alcântara são um problema constante. Mas basta qualquer acidente para que a situação vire um caos total na região. E foi o que aconteceu ontem à noite (12/09) com o derramamento de combustível de um ônibus após o veículo colidir numa tampa de bueiro, na altura do 7º BPM, por volta das 19 horas.
O acidente travou completamente o trânsito no bairro e adjacências. Passageiros e motoristas ficaram presos nos enormes congestionamentos por aproximadamente três horas e meia. Muitos preferiram descer dos ônibus e continuar o trajeto a pé. E centenas de pessoas ficaram indignadas aguardando por horas a fio seus coletivos nos pontos finais.
Fato é que não foi nada fácil a volta dos gonçalenses ontem à noite para casa após um exaustivo dia de trabalho.
Além dos engarrafamentos dessa segunda-feira, vale destacar aqui também o estudo da Firjan, divulgado na semana passada (veja aqui), sobre o tempo gasto do gonçalense no deslocamento entre casa e trabalho.
De acordo com o documento, em São Gonçalo, o percurso casa-trabalho-casa durava em média 129 minutos em 2011. Em 2013, já estava em 139 minutos.
Este é um problema que precisa ser discutido com muita seriedade pelos candidatos a prefeito de São Gonçalo. É urgente debater um projeto de mobilidade urbana para a região. A cidade cresceu absurdamente sem qualquer infraestrutura. Não dá para continuar mais essa desordem no trânsito.
Alô, prefeitáveis! É preciso pensar uma cidade melhor não só para os próximos quatro anos, mas para todo um futuro.
Confira abaixo algumas fotos dos engarrafamentos de ontem registradas pelo TG:
Fotos: Vagner Rosa
Ontem (12/09) tivemos uma rica demonstração da falta de um contingenciamento para obstrução de via pública de grande circulação em São Gonçalo, muito se fala sobre mobilidade urbana, porém, pouco ou nada tem sido feito, o notório inchaço urbano obriga com urgência a harmonia e agilidade no deslocamento de bens e pessoas com eficiência, conforto e segurança, não existi um plano municipal de mobilidade urbana, mas na pratica e não só no papel, ele seria discutido e elaborado com participação de todos os segmentos da população, em reuniões e audiências públicas, por que às vezes a população tem uma melhor percepção do que o gestor público.
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