Unidade do Café Social no Centro - Foto: Divulgação |
Criadas para atender o trabalhador gonçalense, principalmente os mais carentes que saem de casa muito cedo para trabalhar, as duas unidades (Centro e Alcântara) do projeto Café Social - que oferece três tipos de desjejum (café, pão com manteiga, suco e fruta) por apenas R$ 0,50 - não vão mais funcionar. O novo prefeito José Luiz Nanci (PPS) pretende acabar definitivamente com o programa social criado na gestão anterior.
Em matéria publicada no site do jornal Página Gonçalense, o novo secretário de Desenvolvimento Social, Marlos Costa, declarou que o Café Social tem uma dívida milionária (não informou o valor) com o fornecedor, além de não atender a população gonçalense.
"Estivemos em Alcântara e verificamos que aproximadamente 30 pessoas utilizavam o serviço diariamente. No Centro, embora com maior número de usuários também estavam longe de fornecer os mil cafés da manhã contratados", afirmou.
É fato que a Prefeitura de São Gonçalo está vivenciando uma grave crise financeira. Portanto, concordo que a hora agora é de fazer ajustes e equilibrar as contas. No entanto, a meu ver, acabar com o projeto Café Social seria de uma desumanidade enorme contra os trabalhadores e desempregados gonçalentes nestes tempos de crise.
O número pequeno de usuários do serviço não pode ser uma justificativa para acabar com o Café Social. O que se deve observar é o fato de essas pessoas dependerem desse programa social para fazer a primeira refeição do dia. Sendo assim, sugiro que o prefeito faça algum tipo de parceria com os grandes supermercados da cidade para o fornecimento de pães, café, leite e manteiga.
Não creio que o Extra, Carrefour, Guanabara, Grand Marché, Supermarket, Rede Economia e outros supermercados seriam insensíveis à um projeto social em favor da população mais carente de São Gonçalo.
Com tantas mordomias para cortar neste governo e o prefeito vai mexer justamente com um benefício dos mais carentes? É esta a mudança de verdade deste governo? Roberto Santos
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