quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

IRREGULARIDADES NA COZINHA COMUNITÁRIA DA PANISSET. OU: BORA MUDAR DE VERDADE, GOVERNO NANCI?


Nos últimos 12 anos, São Gonçalo foi governada por Aparecida Panisset (8 anos) e Neilton Mulim (4 anos) que, infelizmente, não conseguiram fazer com que a cidade progredisse como esperávamos e gostaríamos. Lamentavelmente, o município continua atrasado e paupérrimo (dependente ainda 70% dos repasses estaduais e federais).

Pois bem. Agora, temos um prefeito que foi eleito com o lema "Bora mudar de verdade!".

O que eu espero é que realmente este novo governo acerte e mude verdadeiramente a realidade gonçalense, que consiga fazer a cidade avançar. Mas, infelizmente, os sinais que têm sido transmitidos, até aqui, estão passando a impressão de que as coisas não deverão mudar tão cedo em São Gonçalo.

Não tenho absolutamente nada contra o projeto Cozinha Comunitária - que o governo quer implantar no lugar do extinto Café Social - e tampouco vejo problema algum em copiar boas ideias ou projetos bem-sucedidos de outros governos, mas no caso das Cozinhas Comunitárias, da gestão Panisset, não temos um exemplo lá muito transparente, não.

Copiar ou reeditar esse projeto seria um enorme contrassenso à mensagem do lema "Bora mudar de verdade!".

Confira abaixo uma publicação de junho de 2009, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, sobre denúncias de irregularidades na Cozinha Comunitária da ex-prefeita Aparecida Panisset:

São Gonçalo: inquérito vai apurar irregularidades no programa Cozinha Comunitária

O Promotor Gustavo Santana Nogueira, da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de São Gonçalo, instaurou Inquérito Civil para apurar denúncias de irregularidades na prestação do serviço das Cozinhas Comunitárias de São Gonçalo. Setenta por cento das unidades não estariam funcionando e há indícios de que, nas Cozinhas de Trindade, Tribobó e Jardim Catarina, as refeições, que deveriam ser vendidas a R$ 1,50, estão custando até R$ 5. O Promotor também vai investigar a denúncia de que a administração de algumas Cozinhas foi repassada para uma ONG.

Gustavo Nogueira deu prazo de 10 dias para a Prefeita de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset, explicar os motivos para a administração do programa Cozinha Comunitária ter sido repassada para a ONG Solares Ação Social e Cidades. Ela deve fornecer ao Ministério Público a cópia do convênio celebrado entre o Município de São Gonçalo e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS. A prefeita deverá explicar também por que a Cozinha Comunitária na Rua Governador Agamenon Magalhães, 323, em Boa Vista, deixou de funcionar.

Foram também requisitados à Prefeita os documentos que demonstrem como foram empregados os R$ 180 mil repassados pelo MDS à Prefeitura e a explicitação do valor total repassado para a ONG, para a execução do projeto. O Gerente Executivo da ONG também deverá esclarecer a razão de os preços cobrados pelas refeições variarem de R$ 3,50 a R$ 5.

Leia também:

NANCI COPIA GOVERNO PANISSET COM A CONSTRUÇÃO DE COZINHAS COMUNITÁRIAS

Um comentário:

  1. O "bora mudar de verdade" não passa de uma grande piada. Na verdade, este governo já começou mais velho que Matusalém. kkkkkk

    ResponderExcluir