A semana foi tensa e de
frustração para os professores da rede municipal de São Gonçalo. Depois da
derrota na Câmara Municipal, na terça-feira (27/05), na votação da emenda do
artigo 175 da lei orgânica, que estabelecia a eleição direta para diretores e
diretores adjuntos das escolas municipais, e da reunião frustrada com o prefeito Neilton
Mulim, na quarta-feira (28/05), em que esperavam ter a reivindicação do
reajuste salarial de 30% atendida, os profissionais de ensino decidiram continuar com a greve que já dura há mais de dois meses.
Professores revoltados com vereadores
O clima na votação da emenda do artigo 175 da lei orgânica,
na Câmara Municipal, não foi nada ameno. Além da decepção pela derrota – precisavam de 18
votos a favor, mas foram dados apenas 12 –, os professores ficaram revoltados também
com o comportamento de alguns vereadores.
Abaixo, o vídeo da Rio On Line TV comunitária que está
circulando nas redes sociais em protesto aos vereadores que votaram contra a eleição direta para os diretores das escolas municipais.
E assista aqui a votação de todos os vereadores – a
partir do tempo 1:21:20.
Professores frustrados com o prefeito Neilton Mulim
Reunião do prefeito Neilton Mulim com os professores - Foto: Divulgação |
No segundo encontro (o primeiro foi na semana passada) com o
prefeito Neilton Mulim, na última quarta-feira, os professores contavam sair da
reunião com a reivindicação do reajuste salarial de 30% atendida, mas não foi o
que aconteceu. A proposta do prefeito foi: além dos 7% já garantidos em maio, conceder
mais 7% em outubro.
Sobre o salário dos auxiliares de creches, a proposta foi
R$1.112,34 já para maio. Ele prometeu também uma reunião no segundo semestre
para discutir o cronograma de pagamentos para que o salário dos professores
atinja o piso nacional e promover um concurso público para novos docentes no prazo
de mais ou menos 60 dias.
Em assembleia realizada no dia seguinte, no Colégio Castello
Branco, os professores recusaram as propostas do prefeito e decidiram continuar
com a greve.
Ação contra o sindicato
Segundo postagem publicada no blog do SEPE/SG, o sindicato
recebeu notificação do TJ/RJ para que os professores retornem imediatamente as
salas de aula sob pena de multa diária de R$ 50 mil reais para o sindicato. Confira abaixo o post do SEPE, publicado ontem (30/05):
o que os professores estão esperando pra voltarem pra sala de aula. as crianças querem estudar.
ResponderExcluirAs crianças não tem culpa.
Excluirvereador incompetente comentando que beleza, classe política dessa cidade é vergonhosa!
ExcluirEU APOIO INTEGRALMENTE AOS PROFESSORES. E VC??
ExcluirÉ preciso que a população se aprofunde na questão dos professores para que entenda que o que se pleiteia são direitos constitucionais. Quando vemos uma alíquota de 26,22% ser declarada como aumento, não nos é dado ao entendimento que tal suposto reajuste somado ao salário pago aos professores da nossa rede municipal, sequer alcança o valor, já baixo, do piso nacional da categoria que gira em torno de, pasme, R$935,00. Agora, à título de esclarecimento, me permita explanar alguns números que não chegam ao conhecimento da população. 20% de todos os impostos que pagamos, seja ele municipal ou estadual, são recolhidos para um fundo chamado FUNDEB.( fundo de desenvolvimento da educação básica) deste, 60% é obrigatoriamente destinado para o pagamento dos professores e de apoio. Além desse fundo, estado e município devem ainda investir mais 5%, totalizando 25 % do estado e 25% do município de acordo com a constituição federal. Mas não para por aí. O governo federal tem que entrar tb com sua parte que é de 18% da sua arrecadação e tem ainda o salário educação que é uma taxa recolhida de todas as empresas. Como pode perceber, PAGAMOS muito bem para que nossos filhos tenham uma educação de qualidade e que nossos professores tenham uma remuneração à altura da sua importância na sua formação. Resumindo, se todo nosso esforço refletido em impostos acachapantes não está nos retornando em forma de políticas públicas, não é por causa dos professores, que estão sendo humilhados, roubados em seus salários e aviltados em suas dignidades. Se temos que cobrar, que cobremos daqueles que realmente estão sucateando nossas escolas e não daqueles que são os únicos que lutam e amam a instituição escolar, mas já não são capazes de aguentar mais verem seus direitos suprimidos e sugados pelo vampirismo político da nossa cidade.
Só a educação é capaz de formar cidadãos conscientes e sujeitos de transformações da sociedade. Político é para quatro anos,
EDUCAÇÃO PARA SEMPRE.
Situação delicada, mas a cidade precisa direcionar recursos para oferecer condições dignas de salário aos processadores e demais funcionários. Espero que consigam suas reivindicações.
ResponderExcluirEste e pais das maravilhas ,aqui nao tem escola metro da linha 3 etc,alguen se lembra do trem bala que iria ficar pronto para copa de 2014 o trem bala sairia do Rio para SP,cade o PT,trem bala mesmo e o da central do brasil que so leva bala dos bandidos,muitos esqueceram mais eu nao REVOLTADO DE SG
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