APÓS O VACILO PATÉTICO, PROPAGANDA ELEITORAL DE MULIM ESTÁ DE VOLTA AO AR

Antes de entrar no assunto sobre o vacilo patético da propaganda eleitoral de Mulim, gostaria de explicar, mais uma vez, pela milésima vez, que o Território Gonçalense não é jornal e tampouco um blog de assessoria de imprensa à serviço dos políticos da cidade.

Nada contra quem faça esse tipo de trabalho. Apenas estou deixando bem claro qual é o nosso papel, pois é impressionante como nesses sete anos de existência do Território Gonçalense, ainda haja críticos que não conseguem entender o trabalho do blog.

Para aqueles que ainda não sabem ou ainda não conseguem entender, saibam que o Território Gonçalense é um blog informativo e opinativo.

Informativo, no que que se refere a publicar informações relevantes para os gonçalenses. E, opinativo, quando acho necessário emitir opiniões que possam promover um debate inteligente sobre fatos importante de São Gonçalo e, eventualmente, também, do país.

Além do mais, não tenho que dar satisfações a ninguém sobre o que escrevo aqui. Não estou disputando audiência, ou seja, não estou preocupado com números de visualizações de blogs ou sites A ou B.

O Território Gonçalense foi criado para fazer o gonçalense pensar a cidade e não para fazer assessoria de imprensa de políticos. Tudo que é publicado aqui é baseado exclusivamente em minhas convicções, pensamentos e observações.

E para aqueles que me cobram ética jornalística (imparcialidade), saibam que a imparcialidade não é regra a ser seguida nos canais jornalísticos e blogs de caráter opinativo. É a opinião do jornalista, articulista ou blogueiro que centra o texto.

Entretanto, vale destacar que o Território Gonçalense nunca faltou com a verdade. Tudo que é publicado aqui está de acordo com os fatos. A diferença é que, em alguns coloco a minha opinião, porém ninguém é obrigado a concordar com a minha visão. Não quero impor nada e tampouco me considero o dono da verdade.  

E também não tenho compromisso com ninguém. Posso tanto criticar quanto elogiar qualquer pessoa. E é isso que o leitor poderá conferir agora na minha análise abaixo sobre o vacilo cometido pela campanha de Mulim no primeiro programa eleitoral do candidato à reeleição.

Vamos lá...

Após apanhar de quatro candidatos da oposição por quatro dias seguidos no horário reservado à sua propaganda eleitoral e nas inserções durante a programação, finalmente o prefeito Neilton Mulim voltou a aparecer na tela da Record nesta quarta-feira (07/09).

Para um candidato com alta taxa de rejeição, foi devastador ter o seu horário eleitoral ocupado por opositores tachando-lhe incisivamente a pecha de mentiroso. Foi de lascar!

Com tanta coisa interessante para mostrar de sua gestão, confesso que não entendi o patético vacilo cometido pela equipe de Mulim logo no programa de estreia de sua propaganda eleitoral.

De fato, observei que alguma coisa não batia naquelas imagens, a mensagem não estava muito clara. Mas pensei comigo: vai ver eles têm alguma carta na manga, algo para mostrar mais à frente nos próximos programas e inserções. Só que não. Não apresentaram mais nada sobre o assunto abordado. E, então, veio a porrada do TRE. Ver aqui.

A meu ver, o programa do Mulim não precisava ter estreado com tanta agressividade. E pior: uma agressividade frágil. Tanto é que a oposição faturou legal em cima da falta de atenção dos produtores do programa para com os fatos relacionados ao tema da passagem a R$ 1,50.

Foi um vacilo patético que custou caro ao candidato à reeleição.

No entanto, a batalha não está perdida para Mulim.

Apesar de ter havido alguns problemas durante o seu governo e de sua altíssima rejeição apontada pelas pesquisas, o prefeito tem muitos pontos positivos para mostrar de sua administração. Sem dúvida alguma, é um candidato que não pode ser subestimado.

Agora, o que não pode acontecer é a campanha dele cometer outro vacilo, caso aconteça, aí não terá mais jeito. Mulim será facilmente derrotado nas urnas.